sexta-feira, 27 de abril de 2007

Mudhoney

A maior atração internacional da edição 2007 do Porão do Rock será o Mudhoney. O veterano quarteto de Seattle volta ao país após 5 anos e deve fazer a felicidade daqueles saudosos pelo rock alternativo dos anos 90. A banda foi formada em 1988 por Mark Arm e Steve Turner, após o fim do Green River, que também contava com Jeff Ament e Stone Gossard, que posteriormente fariam parte do Pearl Jam. O primeiro EP da banda, Superfuzz Bigmuff, foi lançado ainda em 88 pela Sub Pop Records, gravadora que revelou quase todas as bandas grunges que fariam sucesso anos depois. Durante a turnê do EP, o Mudhoney experimentou algum sucesso no meio underground, principalmente europeu.

O primeiro álbum cheio da banda, auto intitulado, foi lançado no ano seguinte, e Every Good Boy Deserves Fudge em 1991, meses antes do lançamento do antológico Nevermind, do Nirvana, que colocaria Seattle no mapa do Rock N Roll e abriria as portas para o estouro mundial do grunge. Em 1992, o Mudhoney lançou Piece Of Cake, seu primeiro disco por uma major, a Reprise Records. O que parecia o caminho para o sucesso, no entanto, se mostrou uma jornada difícil para a banda. Piece Of Cake, apesar de bastante similar aos álbuns anteriores, por um lado afastou os antigos fãs, e por outro não chegou nem perto do sucesso comercial de Nirvana e Pearl Jam.

A banda lançou ainda My Brother The Cow e Tomorrow Hit Today, em 1995 e 1998, respectivamente, antes de ser demitido da gravadora. Neste período o baixista Matt Lukin foi embora e ouviram-se muitos rumores sobre o fim da banda. Apesar das dificuldades, a banda reapareceu em 2002 com Since We've Become Translucent, marcando à volta da banda à Sub Pop, onde lançaram ainda Under a Billion Suns, em 2006. Apesar do Mudhoney ser muito menos conhecido do que outras bandas da sua geração, é até hoje considerada uma das bandas mais influentes do “rock de Seattle”, e tem músicas boas o suficiente para fazer uma ótima apresentação. Resta saber se eles ainda têm a mesma disposição e vitalidade da época de ouro do grunge.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Atrações confirmadas para o Porão do Rock 2007

Foram confirmadas as primeiras atrações do festival deste ano, que vai acontecer dias 1, 2 e 3 de junho, no estacionamento do estádio Mané Garrincha, como de costume.

Headliners internacionais
BellRays (EUA)
Born a Lion (Portugal)
Mudhoney (EUA)

Headliners nacionais
Angra (SP)
Inocentes (SP)
Garotos Podres (SP)
Nação Zumbi (PE)
Sepultura (MG)
Tuatha de Danann (MG)

Bandas nacionais
Allface (RN)
Dance of Days (SP)
Macaco Bong (MT)
Mechanics (GO)
Moptop (RJ)
Rock Rocket (SP)
Superguidis (RS)

ATUALIZAÇÃO

Bandas locais confirmadas na seletiva do festival:

Dissonicos
Firstations
From Hell
Harllequin
Lesto!
Linha de Frente
Moretools
Vougan

"Brasília, por enquanto, marca presença com quatro representantes, dois deles pertencentes ao time de bandas formadoras do Porão do Rock: a pioneira Zamaster (que lançou, em 2006, o segundo CD, A kbça é boa, os "pensamento" é que atrapalham) e o Supergalo, liderado pelo vocalista e guitarrista Alf, ex-Rumbora, e que conta ainda com o baterista Fred (Raimundos), além de um novo integrante, Marcelo "Salsicha" Vourakis, ex-Maskavo Roots na guitarra e backing vocal.

Além delas, outras duas atrações brasilienses foram convidadas: Móveis Coloniais de Acaju, grande revelação do cenário independente nacional em 2006, e a grindcore Galinha Preta, que está lançando em maio o primeiro CD."

http://www.poraodorock.com.br/

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Brasília em Chamas

Na falta de locais realmente adequados para os eventos underground na cidade, as produtoras se viram para realizar os shows em lugares que sejam pelo menos agradáveis. Desta vez a Reverso escolheu o Blackout Bar. Apesar de não ser propriamente um bar, muito menos uma casa de shows, o lugar é amplo, ventilado e permitiu a montagem de um pequeno palco e de uma mini feira underground, iniciativa legal, que estimula o comércio alternativo e entretém o público entre os shows. De forma geral, o som também estava bom.

Por Volta das 23 horas, o ADI subiu ao palco para dar inicio às apresentações da noite. O Rock N Cigarettes, que ainda não estava presente no local por volta das 23 horas, ficará devendo a resenha deste show. Depois do ADI, quem subiu ao palco para mostrar seu trabalho foi o Ilustra, que desfilou seu post hardcore / screamo, mostrando boa técnica e postura no palco. Bem ensaiada, a banda conta com dois vocalistas que, apesar de individualmente ainda poderem melhorar um pouco, se complementam bem. Porém, mesmo com a boa apresentação, o Ilustra ainda não está no mesmo nível das bandas que se apresentariam logo depois.

Em seguida, mostrando técnica e presença de palco impressionantes, o Lesto! fez um ótimo show. Seu hardcore com influencias de metal é empolgante e consegue agradar desde os metaleiros e fãs de HC old school até admiradores de estilos menos pesados. Os vocais guturais de Bruno são um show à parte. Neste show, o Lesto! mostrou ser uma das bandas mais profissionais do meio independente brasiliense, e que não fica atrás de nenhuma banda famosa de outros estados. Prato cheio para que gosta de um som pesado.

Mas a gritaria ainda não havia terminado. O Dance Of Days, estrela da noite, era a próxima atração. A banda veio à cidade lançar seu primeiro DVD, Metrópoles em Chamas, e mostrou porque são um dos principais nomes da cena nacional. Com enorme carisma e status de sex symbol, Nenê Altro teve o público em suas mãos durante todo o show. A banda toca muito bem e as músicas falam por si mesmas, já que Nenê é hoje um dos melhores compositores do rock nacional, ao lado de Rodrigo Koala, do Hateen. Distribuindo bem seus hits pela apresentação e tocando uma música inédita, o Dance of Days sabia bem o que estava fazendo, mostrando experiência e profissionalismo. Talvez por conta do horário, o Blackout Bar começou a se esvaziar um pouco antes do final do show, fato que não tirou o brilhantismo da apresentação dos paulistas. Espera-se que voltem logo para incendiar a cidade novamente.

terça-feira, 17 de abril de 2007

The Briefs

Formado em 1999 e Seattle, a terra do grunge, o Briefs é uma das poucas bandas americanas de punk 77 em atividade. Apesar de adotarem um visual new wave, o quarteto segue a cartilha de bandas britânicas como Damned, Adverts, Stiff Little Fingers e Vibrators, com algumas pitadas de punk americano da virada da década de 70/80.

Com letras bem humoradas e despretensiosas, e um falso sotaque britânico, o Briefs lançou seu primeiro disco, Hit After Hit, em 2001 e seu sucessor, Off The Charts, em 2003. Ambos muito bons, revelam uma banda que ainda tinha muito a oferecer a seus fãs. Em 2004, após serem mandados embora da major Interscope Records sem gravar nenhum disco, eles lançaram Sex Objects pela BYO Records. Neste álbum o Briefs começa a demonstrar todo o seu potencial em ótimas músicas como “Destroy The USA” (sim, eles são americanos), “So Stupid” e a música-título “Sex Objects”. O ótimo Steal Yer Heart foi lançado no ano seguinte, e com músicas como “Lint Fabrik”, “Normal Jerks” e “Getting Hit On At The Bank” a banda continua mostrando sua evolução e seu talento para compor hits que grudam de imediato na cabeça de ouvintes desavisados.

O Briefs não é conhecido por sua originalidade, mas se isso não impede milhares de adorarem bandas como Strokes, Franz Ferdinand, White Stripes e outras do chamado novo rock, porque deveria impedir o sucesso do Briefs, cuja devoção por um estilo musical criado 30 anos atrás acaba também por revelar influencias de bandas como Libertines, The Rakes e Ordinary Boys? Altamente recomendado para todos aqueles que gostam do sabor do punk rock original.

sábado, 14 de abril de 2007

NOFX - Wolves In Wolves' Clothing (2006)

O EP Never Trust A Hippy, lançado um mês antes deste álbum, tinha uma das capas mais legais da história do NOFX. Já Wolves In Wolves' Clothin tem a mais feia desde os primeiros lançamentos da banda. Apesar disso, o disco começa muito bem. “60%” é uma música de abertura estranha para os padrões do NOFX, mas muito boa. A banda segue acertando o alvo nas músicas seguintes, com destaque para o single “Seeing Double At The Triple Rock” e para “Leaving Jesusland”, que tem uma das melhores letras do disco.

As letras, aliás, são o grande destaque do disco, como já podia se esperar depois dos dois últimos lançamentos do NOFX. Se em The War on Errorism, Fat Mike se concentrou em espinafrar o governo Bush, aqui ele diversifica um pouco os temas, criticando a própria esquerda em “The Marxist Brothers” e pegando pesado contra o conservadorismo religioso dos EUA, sempre com o humor sarcástico e politicamente incorreto que é uma das maiores marcas da banda. A partir da metade do disco, porém, a receita desanda um pouco. Nesta parte predominam músicas curtas e estranhas, em que a banda arrisca, entre algumas músicas sem graça, uma balada en español, alguns riffs de metal, uma música acústica e até uma reprise desnecessária de “60%”

Wolves In Wolves' Clothin é o décimo álbum cheio do NOFX, que deve ter lançado uns outros 30 discos em seus mais de 20 anos de existência. Ao contrario do que poderia se esperar, a banda não parece estar se copiando ou soa desinteressante, mas o problema aqui é outro. Algumas das músicas já haviam sido lançadas em EPs e nos vinis de 7 polegadas mensais da banda. Outras tantas parecem que foram gravadas antes de serem propriamente terminadas, o que faz com falte ao disco a coesão que caracteriza um álbum feito para se escutar do inicio ao fim. Wolves... não é ruim (a banda parece ser incapaz de lançar algo realmente ruim), apenas parece ter sido feito às pressas, e não chega aos pés dos grandes discos da banda. Recomendado para os fãs.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Bright Eyes - Four Winds [EP] (2007)

Após toda essa onda de fúria e desentendimentos vivenciada pelos leitores do blog na última semana, resolvi dar aqui a minha contribuição para que o rock n' cigarettes volte a ser um ambiente amistoso. Admito, porém, que isso implica deixar um pouco de lado o punk rock, o pop punk, o hardcore e afins, que vinham dominando esse espaço desde sua criação.

O escolhido para essa tarefa foi o último EP do Bright Eyes, Four Winds, lançando em março deste ano. Conor Oberst, como na maioria das vezes, não decepciona. Com uma sonoridade meio folk, meio country somada a um bom indie rock, ele cria muitas expectativas para o seu último disco, denominado Cassadaga e lançado há apenas dois dias.

Enfim, na falta de tempo para uma observação mais completa, me limito a afirmar que vale a pena escutar Four Winds ao menos uma vez. Mesmo mesmo.

+44 - When Your Heart Stops Beating (2006)

Impossível ignorar que o +44 é a nova banda de dois terços do Blink 182, mas se não avisassem, muita gente poderia nem perceber. Musicalmente, a banda não se distancia tanto do trabalho do Blink quanto o AVA, de Tom DeLonge, mas à exceção dos vocais de Mark Hoppus, também não se encontra neste When Your Heart Stops Beating muitas músicas semelhantes às da antiga banda. Aqui Mark e Travis escolheram um caminho menos pretensioso que seu colega, e se concentram em fazer o que sabem: pop rock de qualidade.

Este é um disco bastante variado, com algumas músicas quase pop punk, várias mais lentas e introspectivas, guitarras bem trabalhadas e um flerte com a música eletrônica. É neste quesito que a estrela de Travis Barker brilha mais forte. Além de um excelente trabalho na percussão acústica, o baterista trabalhou com programações e batidas eletrônicas, trazendo uma identidade própria à banda. Mark também mostrou grande evolução em relação às letras de suas canções. As poucas que tratam da separação do Blink são duras, mas discretas, e a maioria delas trata de temas pessoais com mais desenvoltura do que anteriormente.

Algumas músicas se destacam neste álbum. A faixa de abertura, “Lycanthrope”, e o single “When Your Heart Stops Beating” são as que mais lembram o Blink 182, e são também as mais animadas do disco. Já “Little Death” e “Make You Smile” se destacam entre as músicas mais lentas, esta última conta com os vocais de Carol Heller, do Get The Girl, que dão um toque diferente à música. Também se destaca a ótima “155”, ao mesmo tempo triste e dançante. Um ótimo álbum de estréia, tanto para fãs do Blink quanto para aqueles interessados em música pop com cérebro.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Idlewild – Make Another World (2007)

Faz algum tempo que acompanho o trabalho dos escoceses do Idlewild e, como a maioria dos fãs, tinha ficado um pouco decepcionado com o disco anterior da banda, Warnings / Promises, de 2005. Não era um disco ruim, mas o menos inspirado da banda. Agora eles voltaram para se redimir. O vocalista Roddy Woomble deixou suas composições mais calmas, de inspiração folk, para um trabalho paralelo, e a banda voltou a fazer rock alternativo da melhor qualidade. Também não se ouve tanto neste álbum os ecos de REM, que estavam tão presentes nos últimos dois discos. Make Another World é um disco variado, com algumas músicas pesadas, outras mais lentas e até algumas mais dançantes, como o single "No Emotion", a melhor do disco. Destaque para as guitarras, que voltaram ao som da banda em grande estilo, mais pesadas e distorcidas. Muito bom.

terça-feira, 10 de abril de 2007

Sessão de Sábado 2


Com pouco mais de uma hora de atraso e uma praça do Conic não muito cheia, teve inicio a segunda edição da Sessão de Sábado. O som estava bom, muito acima da média dos shows underground, e havia até mesmo uma iluminação de palco, apesar da ausência de um palco propriamente dito. A primeira banda a tocar foi o Sanz, que contava com um trombonista em sua formação, algo que não se via há algum tempo. Em seguida, o Redial Rocker (organizadores do evento) mostrou seu pop punk adolescente e fez um bom show, apesar de um pouco cansativo. A banda toca bem e se aproveitou do fato de muitos dos seus amigos estarem na platéia, cantando todas as letras despretensiosas da banda, com forte inspiração em Blink 182, influência comum a quase todas as bandas do evento. As músicas do Redial soam um pouco genéricas, sem nenhum destaque, mas a banda tem talento e, se continuar trabalhando, poderá vir a se tornar muito boa.

A terceira banda a tomar o palco foi o Dissonicos, única banda da tarde que não toca pop punk e também a única cujos membros tem mais que 20 anos. Apesar do vocalista Álvaro parecer um pouco abatido, a banda fez um bom show, mostrando que experiência pode fazer diferença. Com pouco esforço o Dissonicos conseguiu prender a atenção de um publico que claramente não era o seu. Além das músicas próprias, tocaram White Riot, do The Clash e uma versão punk rock de Help, dos Beatles. Os momentos mais descontraídos do show ficaram por conta do baixista César, que se apresentou com um sutiã pendurado em seu instrumento e mostrou habilidade ao, simultaneamente, tocar e beber cerveja por um beer bong servido por amigos.

A banda seguinte foi o Recorde, cujo baixista deixou a banda poucos dias antes da apresentação. O lugar foi preenchido por Pedro, que tocava com o guitarrista Rafael no finado Strelinhas. Trazendo o pop punk de volta ao palco, a banda foi segura em sua apresentação, apesar do desfalque. Rafael conseguiu segurar bem a única guitarra, cantar e ainda arrumar sua bermuda, que insistia em cair várias vezes por música. Estranho que alguém capaz de cantar e tocar bem ao mesmo tempo não saiba apertar o cinto de sua roupa. A apresentação também contou com a participação do vocalista do Firstations, Régis, mostrando a potencia de seu vocal em uma música do Strelinhas.

A Sessão estava indo bem até este ponto, mas a banda que fechou a noite, o Lactobacilos Vivos, deixou bastante a desejar. Tocando para os amigos, mostraram seu som, que fica entre o pop punk das bandas anteriores e o hardcore melódico das grandes bandas californianas da década passada. Tudo, porém, mal executado. Diferentemente de seus antecessores, o Lactobacilos ainda precisa melhorar muito, uma vez que mostrou instrumentais e vocais fracos e alguns momentos constrangedores, como os covers de Millencolin e NOFX, e a música em que o guitarrista tocou de cueca. Dispensável.

De forma geral, as bandas precisam melhorar suas apresentações e presença de palco. A maioria delas, formadas por integrantes ainda muito inexperientes, se contenta em agradar seus 30 amigos que estão na frente do palco e esquecem de se comunicar e tocar para o resto do público, que não necessariamente os conhece ou às suas músicas. O local do show também não foi dos mais apropriados. Apesar de um bom show não depender do lugar em que se dá, e de ser sempre louvável a iniciativa das bandas se organizarem para tocar, aonde quer que seja, a cena de Brasília merecia locais mais adequados. Por outro lado, o publico foi razoavelmente numeroso, já que o Conic é um lugar central e o show era gratuito. No final, apesar dos problemas, o saldo foi bastante positivo.

(com ajuda de Mr. Matsumoto)

segunda-feira, 2 de abril de 2007

EMI decide vender músicas on-line sem proteção anticópia

A gravadora britânica EMI anunciou hoje que pretende realizar a venda on-line das músicas de seu catalogo na loja virtual da Apple sem a tecnologia DRM (Digital Rights Management), que restringe a cópia de arquivos comprados legalmente e a transferência das canções de computadores para MP3 players e telefones celulares.

O sistema DRM da Apple vem recebendo diversas criticas porque impede que as canções compradas legalmente sejam gerenciadas por outros softwares que não o iTunes, e transferidas para outros MP3 players que não o iPod. Várias agências reguladoras de países europeus afirmaram que isso limita o direito de escolha dos consumidores. Steve Jobs, presidente da Apple, já vinha defendendo a venda on-line de músicas sem o DRM.

Eric Nicoli, diretor-executivo da EMI, disse que a maior liberdade de gerenciamento das musicas compradas on-line tornará o catalogo da gravadora mais acessível e aumentará os ganhos financeiros da empresa. A loja virtual do iTunes será a primeira a vender as músicas da EMI, que também terão uma qualidade sonora duas vezes melhor, sem o sistema DRM, por 1,29 dólar cada.

Aparentemente, as grandes gravadoras estão percebendo, ainda que de forma tardia, que a digitalização do mercado musical é um caminho sem volta, que muda a forma como se distribui, comercializa e consome músicas, e estão começando a se adaptar à esta nova realidade, ao invés de lutar uma batalha perdida contra os avanços tecnológicos e a vontade dos consumidores.