TIM Festival - Ingressos

Semana passada divulgamos a programação da edição 2007 do Tim Festival, que acontece entre os dias 25 e 31 de outubro no Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Vitória. Hoje a organização do festival divulgou os preços dos ingressos para cada palco. Estudantes terão direito a meia entrada e clientes da TIM terão direito a descontos de 20% mediante a apresentação de conta de serviços dos meses de agosto, setembro ou outubro de 2007, ou de um cartão de recarga de R$ 15,00 ou mais. Os ingressos serão vendidos a partir do dia 3 de setembro pela internet, telefone, e em vários pontos de venda em São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Santo André e Campinas. Veja a lista completa de preços:

SÃO PAULO - AUDITÓRIO IBIRAPUERA

25 de outubro, quinta-feira, 20h30
Toni Platão
Cat Power and Dirty Delta Blues
Antony and the Johnsons
Preço: R$ 120,00

26 de outubro, sexta-feira, 20h30
Eldar
Roberta Gambarini Quartet
Sylvain Luc Quartet
Stepano Di Battista Quartet
Preço: R$ 120,00

27 de outubro, sábado, 20h30
Katia B
Cibelle
Feist
Preço: R$ 120,00

28 de outubro, domingo, 20h30
Joe Lovano Nonet
Joey DeFrancesco Trio e convidado especial Bobby Hutcherson
Cecil Taylor
Corad Herwig's Latin Side
Preço: R$ 120,00

29 de outubro, segunda-feira, 20h30
'Winona' featuring Craig Armstrong and Scott Fraser
cirKus com Neneh Cherry
Preço: R$ 120,00

SÃO PAULO - THE WEEK (Tim Festa)

26 de outubro, sexta-feira, 23h00
Girl Talk
Count of Monte Cristal (Hervé) & Sinden
Daniel Haaksman
Lindstrøm
Alexandre Herchcovitch e Johnny Luxo
Preço: R$ 60,00

SÃO PAULO - ARENA SKOL ANHEMBI

28 de outubro, domingo, 18h30
Spank Rock (18h30)
Hot Chip (19h30)
Björk (21h00)
Juliette and the Licks (23h)
Arctic Monkeys (meia-noite)
The Killers (1h00 de 29/10)
Preço: R$ 200,00 (VIP: R$ 400,00)

RIO DE JANEIRO - MARINA DA GLÓRIA

26 de outubro (sexta-feira)

"Jazz US" (20h)
Joe Lovano Nonet
Joey DeFrancesco Trio e convidado especial Bobby Hutcherson
Cecil Taylor
Conrad Herwig's Latin Side Band
Preço: R$ 140,00

"Tim Volta" (20h)
Antony and The Johnsons
Björk
Preço: R$ 180,00

"Novas Divas" (22h30)
Katia B
Cibelle
Feist
Cat Power and Dirty Delta Blues
Preço: R$ 100,00

"Novo Rock UK" (23h30)
Hot Chip
Arctic Monkeys
Preço: R$ 180,00

"Novo Rock BR" / TIM Village (1h de 27/10)
Vanguart
Montage
Del Rey
Preço: R$ 40,00

27 de outubro (sábado)

"Euro Jazz" (20h)
Eldar
Roberta Gambarini Quartet
Sylvain Luc Quartet
Stepano Di Battista Quartet
Preço: R$ 140,00

"Novo Rock US" (20h)
Juliette and The Licks
The Killers
Preço: R$ 180,00

"Tim Cool" (22h30)
Projeto Axial
'Winona' featuring Craig Armstrong and Scott Fraser
cirKus com Neneh Cherry
Preço: R$ 100,00

Tim Festa / "Tim na Pista" (1h de 28/10)
Alexandre Herchcovitch e Johnny Luxo
MOO
Guab

Tim Festa / "Tim Disco House" (1h de 28/10)
Lindstrøm
Toktok

Tim Festa / "Funk Mundial" (1h de 28/10)
MC Gringo
Daniel Haaksman
DJ Sandrinho
Count of Monte Cristal (Hervé) & Sinden
Diplo
DJ Marlboro

Tim Festa / 'Tim Mash Up' (1h00 de 28/10)
Spank Rock
Girl Talk
Preço: R$ 60,00

VITÓRIA - TEATRO UFES

27 de outubro, sábado, 20h30
Paulo Moura e Samba de Latada
Joe Lovano Nonet
Preço: R$ 60,00

28 de outubro, domingo, 20h30
Feist
cirKus com Neneh Cherry
Preço: R$ 60,00

29 de outubro, segunda-feira, 20h30
Eldar
Roberta Gambarini Quartet
Preço: R$ 60,00

CURITIBA - PEDREIRA PAULO LEMINSKI

31 de outubro, quarta-feira
Hot Chip (19h)
Björk (20h30)
Arctic Monkeys (22h)
The Killers (23h45)
Preço: R$ 60,00

PONTOS DE VENDA

São Paulo - Capital
Auditório do Ibirapuera: de terça a domingo, das 9h às 18h - Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº - Parque do Ibirapuera

Citibank Hall: segunda a sábado, das 12h às 20h; domingos, das 14h às 20h - Al. Dos Jamaris, 213 - Moema

Teatro Abril: segunda a sábado, das 12h às 20h; domingos, das 14h às 20h - Av. Brigadeiro Luis Antonio, 411 - Bela Vista

FNAC Pinheiros: segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h - Av. Pedroso de Moraes, 858 - Pinheiros

FNAC Paulista: segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h - Avenida Paulista, 901 ou Alameda Santos, 960 - Jardins

FNAC Morumbi: Morumbi Shopping de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 13h às 22h - Morumbi

Saraiva Mega Store Morumbi Shopping: de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 13h às 21h - Morumbi

Saraiva Mega Store Shopping Eldorado: de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 13h às 21h - Pinheiros

Saraiva Mega Store Shopping Ibirapuera: de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 13h às 21h - Moema

Saraiva Mega Store Shopping Center Norte: de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 12h às 21h - Santana

Saraiva Mega Store Shopping Anália Franco: de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 13h às 20h - Anália Franco

Livraria Siciliano: de segunda a quinta, das 9h às 20h30; sexta e sábado, das 9h às 22h; domingos e feriados, das 10h às 20h30 - Rua Cardoso de Melo, 630 - Itaim

Santo André - SP
Loja AM/PM Posto Ipiranga Gravatinha: de segunda a sexta, das 9h às 21h; sábado, das 09h às 18 h Av Portugal, 1756 - Bela Vista


Campinas - SP
FNAC Campinas: de segunda a sexta, das 10h às 22h; Sábados das 10h às 22h e domingos e feriados, das 12h às 20h - Parque Dom Pedro Shopping - Av. Projetada Leste, 500

Cia Athletica: de segunda a sexta, das 9h30h às 21h30h; sábados, das 10h às 19h; domingos e feriados, das 10h às 17h - Shopping Galeria - Rod. D. Pedro I, Km 131,5

Brasília
FNAC Brasília: de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 12h às 21h - Park Shopping - SAI/SO Área 6580

Saraiva Mega Store Brasília: de segunda a sexta das 9h às 19h, sábados das 9h às 13h. Setor Comercial Sul, Quadra 1 - Bloco H (Térreo). Edifício Morro Vermelho

Cia Athletica: de segunda a sexta, das 9h às 21 h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h - SCE/Sul Trecho 2 - Conjunto 32/Parte P1 - Nível Lago Paranoá - Pier 21 - Lago Sul

Belo Horizonte
Livraria Leitura BH Shopping: de segunda a sábado, das 10h às 22h15; domingos e feriados, das 14h às 21h; Savassi - de segunda a sexta, das 8h às 20h sábado, das 9h às 18h - Av. Cristóvão Colombo, 167

Chevrolet Hall: de segunda a sábado, das 12h às 20h00; domingos e feriados, das 14h às 20h; Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 - São Pedro

Curitiba
FNAC Curitiba: de segunda a sábado, das 11h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h - ParkShopping Barigüi - Avenida Professor Pedro Parigot de Souza, 600

Livrarias Curitiba: Shopping Estação - de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h - Centro

Livrarias Curitiba Shopping Curitiba - de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h - Batel

Livrarias Curitiba Shopping Mueller - de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h - Centro Cívico

Livrarias Curitiba Rua das Flores - de segunda a sexta, das 9h às 22h, sábados das 9h às 18h - Avenida Luiz Xavier, 78 - Centro

Rio de Janeiro
FNAC Barra Shopping: de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 15h às 21h - Av das Américas, 4600/ Loja B 101/114 - Barra da Tijuca

Modern Sound: de segunda a sexta, das 09h às 20h; sábados, das 9h às 19h - Rua Barata Ribeiro, 502/ LJ D2-D4-D6 - Copacabana

Saraiva Mega Store Norte Shopping: de segunda a sábado, das 10 às 22h; domingos e feriados, das 15 às 21h - Av. Dom Helder Camara, 5080/ LJ 4503 - Piso S - Pilares

Saraiva Mega Store Rio Sul: de segunda a sábado, das 10 às 22h; domingos e feriados, das 12 às 21h - Rua Lauro Miller, 116/LJ 301 - 3º Piso - Botafogo

Posto Ipiranga CW332: diariamente, das 09h30 às 17h - Rua Real Grandeza, 332 / 336 - Botafogo

Posto Ipiranga Jockey Rio: diariamente, das 09h30 às 17h - Av. Bartolomeu Mitre, 1361 - Gávea

Vitória
Teatro UFES: de segunda a sexta, das 9h às 21h; sábado, das 12h às 18h - Av. Fernando Ferrari, 514

Vendas por telefone
Central Ticketmaster
Em São Paulo: (11) 6846-6000
Demais localidades: 0300 789 6846

Pela internet
www.ticketmaster.com.br

Morre o fundador do CBGB

Hilly Kristal, fundador e dono do mundialmente famoso CBGB, morreu ontem, vítima de câncer de pulmão. Kristal, que tinha 75 anos, fundou o clube em 1973 com a intenção de dar espaço para artistas de country, bluegrass e blues (daí a sigla), mas o CBGB acabou se tornando palco do movimento punk novaiorquino, com apresentações de bandas como Television, Blondie, Talking Heads, Patti Smith e, é claro, Ramones. "Hilly foi parte integrante da cena punk de 1974 até sua morte", disse Marky Ramone através de nota. Ano passado, o clube foi fechado após perder uma batalha jurídica, mas Kristal disse repetidas vezes que tinha a intenção de reabrir o CBGB em Las Vegas. O CBGB Fashion, loja de roupas e acessórios da marca, continua funcionando no Bowery, em Nova Iorque, apenas alguns quarteirões de distância do clube original.

Plain White T’s – Hey There Delilah (2006)

Naturais de Chicago, o Plain White T’s tem 3 álbuns lançados, entre eles All That We Needed, de 2005. Deste trabalho vem o único hit da banda, “Hey There Delilah”, uma balada acústica, tão melosa e brega quanto boa. Entre o lançamento de seu segundo e terceiro discos, a banda lançou um EP com 3 videoclipes e 6 canções, duas delas versões novas da música-título. Apesar de aparentemente ser apenas um caça-níquel para extorquir os fãs, o disco se mostra surpreendentemente bom. A primeira faixa é obviamente “Hey There Delilah”, aqui em uma versão orquestrada. O arranjo de cordas, apesar de não trazer nenhuma grande novidade, cai como uma luva à balada deixando-a ainda mais bonita. Em seguida “Easy Way Out” mostra o lado mais roqueiro dos americanos, bem como uma forte influencia de Jimmy Eat World, presente em todo o trabalho dos caras. A faixa seguinte, “Down The Road”, também é animada e cheira à trilha sonora de filmes de verão. Já “Losing Myself” é um pop triste que conta com um bonito piano e bons backing vocals, e revela que o Plain White T’s dificilmente pode ser considerada uma banda punk (nem sequer pop punk), mas é uma boa banda de pop rock, com ótimas guitarras e alguma influencia muito bem vinda de punk rock. “If I Told You” traz as guitarras de volta em um clima totalmente anos sessenta, apesar da distorção e velocidade contagiantes. Para fechar o pacote, é novamente a vez da estrela do lançamento, agora em versão ao vivo muito bem gravada. A participação do público faz a faixa valer a pena e chega a lembrar a devoção vista no acústico MTV do Dashboard Confessional, de alguns anos atrás. Com sua letra escrita sob medida para transportar o ouvinte de volta à adolescência, “Hey There Delilah” cativa qualquer um que tenha alguma sensibilidade e sustentaria o EP sozinha, caso fosse necessário. Felizmente não é.

Hollywood e os indies

Algumas semanas atrás, o jornal americano Dever Post publicou uma reportagem sobre como os filmes de Hollywood e as séries de TV têm se tornado uma enorme vitrine para bandas indies. A matéria analisa também como este fenômeno vem afetando a industria musical independente e grupos como Modest Mouse, Shins e Death Cab For Cutie, que rapidamente se transformaram de pequenas bandas de garagem, em peças com algum sucesso comercial de grandes conglomerados midiáticos. O Denver Post ressalta dois casos em que esse fenômeno é mais evidente: as trilhas sonoras das duas continuações de Homem-Aranha e do recém extinto novelão The OC, exibido por aqui na Warner Channel.

O caso do OC é bastante conhecido e já foi matéria de diversas reportagens, incluindo uma entrevista interessante que a Wired fez com Alexandra Patsavas (também ouvida pelo Denver Post), responsável por toda a parte musical do seriado (e também de Grey’s Anatomy). Já as trilhas de Homem-Aranha receberam menos atenção, mas também são responsáveis pela exposição que várias bandas independentes receberam nos últimos anos. O segundo filme do cabeça-de-teia deu destaque para grupos emo e pop punk, incluindo o então hypado Dashboard Confessional, que lançou “Vindicated” especialmente para o filme. A trilha do terceiro episódio da franquia, num estilo mais OC, deu maior destaque a bandas de indie rock como Walkmen, Yeah Yeah Yeahs, Wolfmother e Flaming Lips.

Apesar da recente atenção dada pela grande mídia aos acontecimentos no mundo do rock independente, o fenômeno das bandas na TV é bastante antigo. Para não voltar aos primórdios da humanidade, os longínquos anos 50, pode-se dar exemplos de estratégias de marketing mais modernas. Durante o lançamento de Enema Of The State, em 1999, o Blink 182 tocou pelado em uma pizzaria de alguma sitcom (nem vou me dar ao trabalho de pesquisar qual) sem grande destaque. Já as californianas do The Donnas se apresentaram em mais de um filme adolescente hollywoodiano, inclusive disfarçadas de The Electrocutes, banda paralela das quatro garotas, já então extinta. Mais recentemente, um episódio de The L Word mostrou o Slater-Kinney, banda famosa por sua militância feminista, se apresentando em um show sobre o qual as personagens discutem ir durante os minutos anteriores. Merchandising total. Alguém aí se lembra de mais algum exemplo?

Programação do Tim Festival 2007

Saiu a tão aguardada programação do Tim Festival 2007. O festival deste ano tem ótimas atrações, mas me pareceu meio desorganizado, com shows em diferentes lugares da cidade (São Paulo), muitos palcos com entradas diferentes (quem tem tanto dinheiro assim?), e alguns dos principais nomes tocando no mesmo horário (Rio de Janeiro). No Rio, todos os palcos estarão na Marina da Glória e os shows acontecerão sexta e sábado, já em São Paulo, os palcos estarão distribuídos por 3 locais e os shows se estenderão por 5 dias, apesar das atrações serem praticamente as mesmas da capital carioca. Os preços dos ingressos para cada palco ainda não foram divulgados, mas aí vai a programação:

SÃO PAULO – Auditório Ibirapuera

25 de outubro, quinta-feira, 20h30
• Toni Platão
• Cat Power and Dirty Delta Blues
• Antony and the Johnsons

26 de outubro, sexta-feira, 20h30
• Eldar
• Roberta Gambarini Quartet
• Sylvain Luc Quartet
• Stepano Di Battista Quartet

27 de outubro, sábado, 20h30
• Katia B
• Cibelle
• Feist

28 de outubro, domingo, 20h30
• Joe Lovano Nonet
• Joey DeFrancesco Trio e convidado especial Bobby Hutcherson
• Cecil Taylor
• Corad Herwig’s Latin Side

29 de outubro, segunda-feira, 20h30
• ‘Winona’ featuring Craig Armstrong and Scott Fraser
• cirKus com Neneh Cherry

SÃO PAULO – The Week (TIM Festa)

26 de outubro, sexta-feira, 23h
• Girl Talk
• Count of Monte Cristal (Hervé) & Sinden
• Daniel Haaksman
• Lindstrøm
• Alexandre Herchcovitch e Johnny Luxo

SÃO PAULO – Arena Skol Anhembi

28 de outubro, domingo, 18h30
• Spank Rock (18h30)
• Hot Chip (19h30)
• Björk (21h)
• Juliette and the Licks (23h)
• Arctic Monkeys (0h)
• The Killers (1h)

RIO DE JANEIRO – Marina da Glória

26 de outubro (sexta-feira)

Jazz US (20h)
• Joe Lovano Nonet
• Joey DeFrancesco Trio e convidado especial Bobby Hutcherson
• Cecil Taylor
• Conrad Herwig’s Latin Side Band

TIM Volta (20h)
• Antony and The Johnsons
• Björk

Novas Divas (22h30)
• Katia B
• Cibelle
• Feist
• Cat Power and Dirty Delta Blues

Novo Rock UK (23h30)
• Hot Chip
• Arctic Monkeys

Novo Rock BR (1h)
• Vanguart
• Montage
• Del Rey

27 de outubro (sábado)

Euro Jazz (20h)
• Eldar
• Roberta Gambarini Quartet
• Sylvain Luc Quartet
• Stepano Di Battista Quartet

Novo Rock US (20h)
• Juliette and The Licks
• The Killers

TIM Cool (22h30)
• Projeto Axial
• ‘Winona’ featuring Craig Armstrong and Scott Fraser
• cirKus com Neneh Cherry

TIM Festa / TIM na Pista (1h)
• Alexandre Herchcovitch e Johnny Luxo
• MOO
• Guab

TIM Festa / TIM Disco House (1h)
• Lindstrøm
• Toktok

TIM Festa / Funk Mundial (1h)
• MC Gringo
• Daniel Haaksman
• DJ Sandrinho
• Count of Monte Cristal (Hervé) & Sinden
• Diplo
• DJ Marlboro

TIM Festa / TIM Mash Up (1h)
• Spank Rock
• Girl Talk

VITÓRIA – Teatro UFES

27 de outubro, sábado, 20h30
• Paulo Moura e Samba de Latada
• Joe Lovano Nonet

28 de outubro, domingo, 20h30
• Feist
• cirKus com Neneh Cherry

29 de outubro, segunda-feira, 20h30
• Eldar
• Roberta Gambarini Quartet

CURITIBA – Pedreira Paulo Leminski

31 de outubro, quarta-feira, 19h
• Hot Chip (19h)
• Björk (20h30)
• Arctic Monkeys (22h)
• The Killers (23h45)

Slow news day 001

Segunda-feira, 20 de agosto de 2007

- Hoje finalmente ouvi o tal Paramore. Achei fraco, mas não horrível como os xiitas pregam. Definitivamente o cabelo da vocalista é mais legal do que sua voz, e a arte do CD me pareceu bem melhor que a música. Não é péssimo, mas o Dollyrots dá de dez.

- Também ouvi a música nova do Carbona, “Antonela Toma Pílulas”, no ZonaPunk. Adoro Carbona, mas confesso que achei a música sem graça, nada de mais. Mais ou menos o que eu achei do ultimo disco dos cariocas, Apuros em Cingapura. Aliás, tô devendo uma resenha desse.

- Ontem vi o grande Green Day no filme dos Simpsons. Achei a cena bem legal, com o lago corrosivo e o naufrágio do palco-titanic. Não, eu não vou reclamar de nada. Green Day é sempre ótimo.

- Por último, descobri que o Piebald acabou. Pouca gente deve se lembrar deles, mas como minha irmã adorava a banda, fica aqui a homenagem. Piebald Rest In Peace (1994-2007)

Ash - Twilight Of The Innocents (2007)

Durante a tradicional bateria de entrevistas que marcou o lançamento deste Twilight Of The Innocents, o Ash anunciou que este seria seu último álbum. Não, a banda não vai acabar, mas vai se concentrar no lançamento de singles daqui para frente, sem se preocupar em compor álbuns de 14 músicas, com uma idéia ou sentimento central. A era digital parece ter definitivamente se imposto sobre a indústria musical, mas no caso do Ash essa noticia não é negativa, já que o forte da banda sempre foi seus singles, verdadeiras maravilhas de 3 minutos de puro rock radiofônico.

Melhor música de Twilight Of The Innocents, “You Can't Have It All” é o single da vez e seu poder é mostrado logo no início do disco, matando a saudade dos fãs. Na quarta faixa, porém, o verão dá lugar ao inverno anunciado pelo título do álbum e de músicas como “Dark And Stormy”, “Shadows” e “End Of The World”. Muitos imaginavam que a saída da guitarrista Charlotte Hatherley iria lançar os irlandeses na aventura hard rock anunciada pelo disco anterior, mas os caras acabaram produzindo o álbum mais triste e pop de sua carreira. “Polaris” exala o perfume de bandas como Coldplay e Keane, resultando em uma faixa esquecível e provando que a especialidade do Ash são músicas com melodias e vocais pops e ritmo e guitarras roqueiras e contagiantes, e não baladas orquestradas.

Daí para frente o disco perde sua urgência e se arrasta até o final da épica faixa-título. As músicas do restante do álbum não são ruins, algumas delas são de fato bonitas ("End Of The World”, “Dark And Stormy”), e outras lembram a energia positiva dos outros discos dos caras (“Ritual”, “Princess Six”), mas nenhuma chega aos pés dos grandes poprocks já compostos pela banda. “Twilight Of The Innocents”, a música, representa bem Twilight Of The Innocents, o álbum: não é ruim, mas é chato, especialmente se comparado aos outros trabalhos da banda.

Alegria melancólica

O pessoal da Ideal Shop inaugurou esta semana um blog, no qual irão escrever sobre rock, industria musical, arte e até esportes. O projeto prevê também um zine que deve ser lançado já em setembro. No post do dia 13 de agosto, Philip C indicou e disponibilizou para download o novo álbum da banda americana Pinback, Autumn Of The Seraphs. Resultado da parceria entre Armistead Smith e Rob Crow, o Pinback foi formado em 1998, tem 4 discos lançados e uma formação rotativa, em que vários músicos contribuem para o projeto, algo que está se tornando bastante comum no mundo indie. Adeptos do indie pop, a banda é menos fofinha do que outras do gênero, mas mostra grande habilidade para compor melodias agradáveis, daquelas que fazem você se sentir em paz com o universo. Vale a pena conferir.

Aditive no CEF Polivalente

O Rock N Cigarettes chegou atrasado ao Polivalente, escola na 914 Sul que se mostrou um bom lugar para realização de shows com bandas de outras cidades. Com direito à feira underground, um palco legal e som de qualidade, o evento recebeu um bom público que encheu o pátio da escola com suas franjas esticadas. Pouco antes das 9 horas e após alguma demora, a terceira banda da noite, o Ilustra, subiu ao placo e mostrou muita competência ao executar seu screamo / post hardcore para um número razoável de fãs. Apesar das músicas se parecerem bastante entre si, a alternância entre os 2 vocalistas dá dinamismo ao show, e a existência de um palco de verdade (em oposição aos degraus de locais como Blackout Bar e Zona Z) permite que o público repare mais na apresentação dos músicos, quesito no qual o Ilustra mostra desenvoltura, principalmente por parte do vocalista Júlio, com sua performance emocionada.

Em seguida, o hypado Lafusa mostrou sua mistura sonora para aqueles que estavam interessados nos shows. O rock universitário da banda é pesado, mas tem fortíssima influencia de Los Hermanos e de ritmos nacionais em geral, além de toques de britpop e de blues, cortesia da gaita do guitarrista Jamil. Apesar do som dos caras destoar um pouco do restante do line up, o Lafusa conquistou parte da platéia com uma apresentação bastante animada e canções que já estão se tornando conhecidas na cidade. Já era hora da grande atração da noite, os paulistanos do Aditive. A banda subiu ao palco com o jogo ganho e não decepcionou o bom público, que agitou durante toda a apresentação, cantando junto e mantendo uma média de aproximadamente 137 stage dives por minuto.

Misturando sons de seus 3 álbuns, a banda tocou muito bem, mostrando experiência e presença de palco, além de muita energia. Tocando musicas conhecidas como “Ganhar ou Perder” logo no início, o Aditive não deixou o ritmo cair nem durante a execução de uma balada inédita, bastante radiofônica, cujo nome este resenhista desconhece. O apogeu da noite, no entanto, foi o final do show, quando os paulistas emendaram seus quase-hits “Sobre o Tempo”, “Crescer e Aceitar” e “A Última Mentira”. A empolgação do público ainda trouxe a banda de volta ao palco para tocar “Guilherme Arantes”, com direito a erros e uma platéia aparentemente satisfeita. Ponto para o Aditive e para as produtoras envolvidas na organização dessa matine roqueira.

Foo Fighters e... Brian Warner

Essa figura assustadora aí em cima é Brian Warner, também conhecido como o teatral rockstar Marilyn Manson. Só uma pergunta vem à minha cabeça: Se Brian quer encarnar o anticristo no palco, por que diabos ele se maqueia?

Mudando para assuntos mais relevantes, o colunista-star Lúcio Ribeiro postou em seu blog a nova música do Foo Fighters, The Pretender, na íntegra. O primeiro single do próximo álbum dos americanos é rockão pesado com um cheiro de punk rock que deixa qualquer fã dos caras ansioso por Echoes, Silence, Patience And Grace, que sairá nos EUA dia 25 de Setembro. Vale à pena ouvir.

Jimmy Eat World – Bleed American (2001)

Ouve um tempo em que o termo emo era usado para se referir a bandas como Mineral, Get Up Kids e o próprio Jimmy Eat World. Esse tempo há muito passou, mas trabalhos de qualidade só se tornam ainda mais relevantes com certo distanciamento histórico. É o caso deste Bleed American, 3° álbum do JEW, lançado em 2001 (e que se tornaria auto intitulado após os ataques de 11 de setembro). Após serem demitidos por sua gravadora (Capitol Records), os caras gravaram este disco sozinhos, sem saber se o lançariam um dia, mas produziram seu melhor trabalho, equilibrando com perfeição suas influencias pops, punk rock e indies.

A música-título abre o álbum, seguida pela ótima “A Praise Chorus” e pelo single “The Middle”. Uma abertura cheia de energia e peso, mostrando que apesar das baladas e do faro pop, o JEW é uma banda roqueira até os ossos. Daí para frente passam a se alternar baladas e canções mais pesadas e animadas, até o final com a bonita “My Sundown”. Deve-se destacar os bons backing vocals da convidada Rachel Haden, que acrescentam um toque ainda mais pop às melodias e aos vocais de Jim Adkins. Também se destaca o ótimo trabalho das guitarras em “Get It Faster”, uma das melhores músicas de Bleed American, e os pianos muito bem colocados em várias faixas.

As letras não ficam para trás, cheias de referencias à canções de outros artistas, o que mostra a ampla gama de influencias da banda. Mas o que realmente faz de Bleed American um álbum que vale a pena ser ouvido são as ótimas melodias presentes tanto nas canções guitarreiras, quanto nas baladas com arranjos intrincados. Emo ou não, este é um álbum que sobreviveu ao hype e aos rótulos, algo do que poucas bandas podem se orgulhar.

Bem mais cool que o clone do Aranha

Télio Navega é um repórter d’O Globo especializado em HQs, e na edição de hoje do jornal, publicou uma matéria sobre Red Rocket 7, livro de Mike Allred que a editora Devir está lançando em solo nacional este mês. Definido pelo jornalista como o Forrest Gump do rock, Red Rocket 7 é o 7º clone de um alienígena que vagou por nosso planeta na década de 50, quando foi clonado. Desde então, o personagem fã de música, tem estado presente em vários dos grandes momentos do rock, como músico, roadie, produtor e outras funções. De onde vocês acham que David Bowie tirou a idéia de Ziggy Stardust? De Elvis e Beatles até o grunge e o britpop, Red Rocket 7 esteve sempre lá. Gostou da idéia? O livro (quadrado, como um LP) compila todos os 7 (duh!) números originalmente publicados nos EUA e tem o preço salgado de 60 reais. Pela sinopse aí em baixo, serão 60 reais bem gastos.

He's an alien. He's a clone. He's come to our planet to make totally cool music! Madman creator Mike Allred invites you to experience the totally strange trip of Red Rocket 7! He just wanted to make good music, and now somebody wants to make him dead!