
A música-título abre o álbum, seguida pela ótima “A Praise Chorus” e pelo single “The Middle”. Uma abertura cheia de energia e peso, mostrando que apesar das baladas e do faro pop, o JEW é uma banda roqueira até os ossos. Daí para frente passam a se alternar baladas e canções mais pesadas e animadas, até o final com a bonita “My Sundown”. Deve-se destacar os bons backing vocals da convidada Rachel Haden, que acrescentam um toque ainda mais pop às melodias e aos vocais de Jim Adkins. Também se destaca o ótimo trabalho das guitarras em “Get It Faster”, uma das melhores músicas de Bleed American, e os pianos muito bem colocados em várias faixas.
As letras não ficam para trás, cheias de referencias à canções de outros artistas, o que mostra a ampla gama de influencias da banda. Mas o que realmente faz de Bleed American um álbum que vale a pena ser ouvido são as ótimas melodias presentes tanto nas canções guitarreiras, quanto nas baladas com arranjos intrincados. Emo ou não, este é um álbum que sobreviveu ao hype e aos rótulos, algo do que poucas bandas podem se orgulhar.
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