Apesar de ter agradado a critica e garantido à banda um contrato com uma major, o lançamento anterior do Alkaline Trio, Crimsom, está longe de ser unanimidade entre os fãs. Por isso, o lançamento de Agony and Irony foi cercado de muita expectativa. Em entrevistas recentes, o trio declarou que havia demorado na composição do álbum, mas que as gravações tinham ocorrido em apenas 6 semanas e a produção havia dispensado o uso exagerado de instrumentos como pianos, teclados, cordas e efeitos de estúdio. Isso é verdade apenas em parte, e aqueles que apostavam em uma volta às raízes punk rock do grupo podem se decepcionar.
Apesar disso, Agony and Irony é um álbum mais empolgante do que seu antecessor e mostra uma mistura muito bem dosada de punk rock, pós-punk e pop rock. As letras cheias de imagens ligadas à morte, depressão, sangue e afins continuam presentes, mas embaladas por melodias e arranjos menos soturnos. As palmas na ótima faixa de abertura – “Calling All Skeletons” – já avisam que o dia está amanhecendo para o trio. Os refrões excessivamente pop (e um pouco clichés) de “Help Me” e “Love Love, Kiss Kiss” deixam isso ainda mais claro.
Outro ponto interessante é o fato do subestimado baixista Dan Andriano ter composto uma das melhores faixas de Agony and Irony, “In Vein”. A pesar de ser responsável por uma quantidade menor de canções do que nos primeiros trabalhos da banda, Andriano prova que é um compositor tão talentoso quanto seu companheiro Matt Skiba. Este, por sua vez, continua sua trilha em direção ao rock gótico dos anos 80, como fica claro nas boas “Over And Out” e “I Found Away”, que lembram o trabalho da banda paralela do guitarrista, Heavens.
Também vale a pena destacar “Into The Night” e ”Lost and Rendered” que traz alguma novidade ao som da banda com seu clima industrial, com teclados e guitarras bastante distorcidas. Infelizmente as melhores faixas do trabalho estão concentradas em seu início e final, deixando o miolo do álbum meio esquecido, com faixas menos inspiradas como “Live Young, Die Fast”. Se Agony and Irony não é o melhor trabalho da banda de Chicago, traz uma boa quantidade ótimas composições e mostra que a banda tem qualidade e personalidade suficientes para sobreviver ao envelhecimento e às mudanças de gravadora.
Apesar disso, Agony and Irony é um álbum mais empolgante do que seu antecessor e mostra uma mistura muito bem dosada de punk rock, pós-punk e pop rock. As letras cheias de imagens ligadas à morte, depressão, sangue e afins continuam presentes, mas embaladas por melodias e arranjos menos soturnos. As palmas na ótima faixa de abertura – “Calling All Skeletons” – já avisam que o dia está amanhecendo para o trio. Os refrões excessivamente pop (e um pouco clichés) de “Help Me” e “Love Love, Kiss Kiss” deixam isso ainda mais claro.
Outro ponto interessante é o fato do subestimado baixista Dan Andriano ter composto uma das melhores faixas de Agony and Irony, “In Vein”. A pesar de ser responsável por uma quantidade menor de canções do que nos primeiros trabalhos da banda, Andriano prova que é um compositor tão talentoso quanto seu companheiro Matt Skiba. Este, por sua vez, continua sua trilha em direção ao rock gótico dos anos 80, como fica claro nas boas “Over And Out” e “I Found Away”, que lembram o trabalho da banda paralela do guitarrista, Heavens.
Também vale a pena destacar “Into The Night” e ”Lost and Rendered” que traz alguma novidade ao som da banda com seu clima industrial, com teclados e guitarras bastante distorcidas. Infelizmente as melhores faixas do trabalho estão concentradas em seu início e final, deixando o miolo do álbum meio esquecido, com faixas menos inspiradas como “Live Young, Die Fast”. Se Agony and Irony não é o melhor trabalho da banda de Chicago, traz uma boa quantidade ótimas composições e mostra que a banda tem qualidade e personalidade suficientes para sobreviver ao envelhecimento e às mudanças de gravadora.