quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Akon chama Brasil de México, ensaia striptease, faz playback e sai sem se despedir em SP



Já tem algum tempo que a música pop está cheia de enganações. “Estrelas” que não tocam nenhum instrumento, são incapazes de compor e até mesmo de cantar, apelando para o playback. Suas carreiras se baseiam puramente em marketing (pessoal e de seus discos) e são comandadas por produtores e executivos de gravadoras. Akon é um desses “artistas”, que poderiam ser atores, apresentadores de TV, jurados de reality show ou qualquer outra coisa, mas acabaram encontrando seu espaço na quase falida industria musical. É triste ver como a música negra que já deu ao mundo o jazz, o blues (essencial para o surgimento do rock), o funk e o soul, descambou para um monte de traficantes e pimps machistas e sem noção, contaminados por uma variante da síndrome dos novos ricos, a das novas estrelas do mundo do entretenimento. Leia aqui a boa resenha do show do rapper senegalês em São Paulo, escrita por Gabriela Belém, do portal UOL. Por algum motivo (para mim) inexplicável, 6 mil pessoas pagam por isso e ainda ficam satisfeitas. O mundo é um lugar estranho.

Foto por Alexandre Schneider/UOL

Um comentário:

Anônimo disse...

Karai q merda.
Eu que achava alguma coisa.
Achava errado.