
O Festival de Férias no Blackout Bar deveria começar às 6 horas da tarde com o show do Hangover, mas teve inicio apenas duas horas e meia depois com o show do Dissonicos, que mostrou seu punk rock sem frescuras para um público já ávido por rock. Apesar das piadas do vocalista Álvaro, o Dissonicos está aos poucos formando uma base de fãs. Com o baterista Delton possuído pelo demônio, acelerando as músicas da banda, os caras mostraram sons novos e 3 covers, de The Clash, Operation Ivy e Green Day, com Delton soltando a voz. As atrações não musicais do show ficaram por conta do baixista César, fazendo seu já tradicional beer bong (com direito a replay) e tentando cantar em um microfone que não parava no lugar.
Em seguida foi a vez do atrasado Hangover, que toca um classic rock sem muitas novidades, mas muito bem executado. Meio deslocada em relação ao lineup, a banda tocou para pouca gente, mas não fez feio. Talvez uma performance mais energética dos caras pudesse ter atraído maior atenção. Após o Hangover, o Pólis subiu o degrau para se apresentar a um bom número de fãs bastante empolgados. A banda conta com bons instrumentistas e a carismática vocalista Kízia, que comanda o show como se estivesse em frente a 10 mil pessoas. A banda executa muito bem suas músicas, mas parece ainda não ter encontrado um som próprio, o que deixa a banda meio sem personalidade, um tanto parecida com várias outras nas rádios. Tocando alguns covers (Cramberries e The Offspring), o Pólis agradou em cheio seus fãs, mas não chamou tanto a atenção dos outros presentes, fato que se repetiu com várias bandas durante a noite, talvez por culpa do desinteresse do próprio público em conhecer novos artistas.
Era hora de Rafael Hedwing & Os Intergaláticos mostrarem seu som no Festival de Férias. A banda toca um punk rock influenciado por Ramones e Supla, principalmente por parte do vocalista Rafael, que ensaiou até o sotaque paulistano do filho do senador Suplicy. Cheio de pose, o vocalista comandou o show, mas às vezes parecia mais interessado em chamar atenção do que curtir seu próprio som. Apesar de destruir “Roots Radicals”, do Rancid, a banda tocou para um bom público, que ficou especialmente empolgado com o cover de “Blitzkrieg Bop”, dos Ramones.
Em seguida, O Keshi começou seu show com alguns problemas no som, sendo praticamente impossível ouvir uma das guitarras e os vocais da competente Nana. As meninas estão formando um bom público, que cantou junto vários dos pop rocks (e um cover de Luxúria) que a banda apresentou, mas ainda precisam melhorar um pouco sua apresentação. Às vezes elas parecem estar muito concentradas em tocar corretamente, se esquecendo de aproveitar e transmitir energia para quem as está assistindo, e deixando o show um pouco monótono para quem não conhece suas músicas. Apesar disso, o Keshi tem bastante potencial, inclusive para um dia assinar com grandes gravadoras, já que som é bastante acessível.
Em uma noite com grande presença feminina no palco, era a vez dos garotos e garotas do Lips se apresentarem. A banda fez um bom show, mostrando duas músicas novas e dois covers, de Yeah, Yeah, Yeahs e Weezer. No primeiro, as meninas deixaram o trabalho instrumental para a metade barbada do Lips e dividiram os vocais, como fazem em “Out Of Love”. No segundo, mostraram muita competência executando “Hash Pipe”, com direito a vocais em falsete e uma rara oportunidade de ver a guitarrista Tati empolgada. Também empolgado estava o baterista Thito, chamando a atenção até de quem não conseguia vê-lo.
Já passava da meia noite quando o Comodoro 77 começou a tocar seu punk rock ogro, com integrantes e músicas peso pesado. O público já estava um pouco menor, mas acompanhou de perto a banda tocando suas músicas e covers de Little Quail and The Mad Birds, Cascaveletes, e “R.A.M.O.N.E.S.”, do Motorhead, com direito a vocais estilo Lemmy. Nada que se destaque muito, mas pode agradar alguns. Para fechar a noite, subiram o degrau do Blackout Bar o Papaumas e seu vocalista com chapéu de vaqueiro, de cara tocando um cover do hino surf “Whipe out”. À vontade no palco e tocando um rock n roll com forte pegada rockabilly, os caras fizeram o público ainda presente dançar e curtir mesmo depois de tantas horas de rock. Fica sempre mais fácil tocar sem adolescentes cantando Raul Seixas entre uma música e outra.
Em seguida foi a vez do atrasado Hangover, que toca um classic rock sem muitas novidades, mas muito bem executado. Meio deslocada em relação ao lineup, a banda tocou para pouca gente, mas não fez feio. Talvez uma performance mais energética dos caras pudesse ter atraído maior atenção. Após o Hangover, o Pólis subiu o degrau para se apresentar a um bom número de fãs bastante empolgados. A banda conta com bons instrumentistas e a carismática vocalista Kízia, que comanda o show como se estivesse em frente a 10 mil pessoas. A banda executa muito bem suas músicas, mas parece ainda não ter encontrado um som próprio, o que deixa a banda meio sem personalidade, um tanto parecida com várias outras nas rádios. Tocando alguns covers (Cramberries e The Offspring), o Pólis agradou em cheio seus fãs, mas não chamou tanto a atenção dos outros presentes, fato que se repetiu com várias bandas durante a noite, talvez por culpa do desinteresse do próprio público em conhecer novos artistas.
Era hora de Rafael Hedwing & Os Intergaláticos mostrarem seu som no Festival de Férias. A banda toca um punk rock influenciado por Ramones e Supla, principalmente por parte do vocalista Rafael, que ensaiou até o sotaque paulistano do filho do senador Suplicy. Cheio de pose, o vocalista comandou o show, mas às vezes parecia mais interessado em chamar atenção do que curtir seu próprio som. Apesar de destruir “Roots Radicals”, do Rancid, a banda tocou para um bom público, que ficou especialmente empolgado com o cover de “Blitzkrieg Bop”, dos Ramones.
Em seguida, O Keshi começou seu show com alguns problemas no som, sendo praticamente impossível ouvir uma das guitarras e os vocais da competente Nana. As meninas estão formando um bom público, que cantou junto vários dos pop rocks (e um cover de Luxúria) que a banda apresentou, mas ainda precisam melhorar um pouco sua apresentação. Às vezes elas parecem estar muito concentradas em tocar corretamente, se esquecendo de aproveitar e transmitir energia para quem as está assistindo, e deixando o show um pouco monótono para quem não conhece suas músicas. Apesar disso, o Keshi tem bastante potencial, inclusive para um dia assinar com grandes gravadoras, já que som é bastante acessível.
Em uma noite com grande presença feminina no palco, era a vez dos garotos e garotas do Lips se apresentarem. A banda fez um bom show, mostrando duas músicas novas e dois covers, de Yeah, Yeah, Yeahs e Weezer. No primeiro, as meninas deixaram o trabalho instrumental para a metade barbada do Lips e dividiram os vocais, como fazem em “Out Of Love”. No segundo, mostraram muita competência executando “Hash Pipe”, com direito a vocais em falsete e uma rara oportunidade de ver a guitarrista Tati empolgada. Também empolgado estava o baterista Thito, chamando a atenção até de quem não conseguia vê-lo.
Já passava da meia noite quando o Comodoro 77 começou a tocar seu punk rock ogro, com integrantes e músicas peso pesado. O público já estava um pouco menor, mas acompanhou de perto a banda tocando suas músicas e covers de Little Quail and The Mad Birds, Cascaveletes, e “R.A.M.O.N.E.S.”, do Motorhead, com direito a vocais estilo Lemmy. Nada que se destaque muito, mas pode agradar alguns. Para fechar a noite, subiram o degrau do Blackout Bar o Papaumas e seu vocalista com chapéu de vaqueiro, de cara tocando um cover do hino surf “Whipe out”. À vontade no palco e tocando um rock n roll com forte pegada rockabilly, os caras fizeram o público ainda presente dançar e curtir mesmo depois de tantas horas de rock. Fica sempre mais fácil tocar sem adolescentes cantando Raul Seixas entre uma música e outra.
Por Léo Werneck e Boss Matsumoto