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Um Homem Só o Dead Fish continua a gradualmente refinar seu hardcore melódico, investindo em um som mais trabalhado e diversificado. Como no lançamento anterior,
Zero e Um, o primeiro pela major Deck Disk, a produção e gravação são ótima qualidade, dando à banda um som mais limpo, que funciona bem tanto nas músicas mais pops quanto nas mais pesadas. Aliás, a mistura entre músicas pesadas, rápidas, pops e lentas é a maior qualidade de
Um Homem Só, evitando que a coisa toda fique repetitiva, como acontece com muitos álbuns de hardcore. Se “Obrigação”, “Exílio” e “A Recompensa” são canções radiofônicas que mostram a habilidade do Dead Fish para compor refrões que ficam na cabeça, “Old Boy”, “Canção Menor” e “Eleito por Ninguém” são rápidas e puro hardcore, no estilo dos discos independentes dos caras. Ainda mais interessantes são “Diesel”, “Menos do Mesmo” e “Um Homem Só”, músicas mais lentas e pesadas que mostram criatividade e possíveis caminhos para os próximos álbuns da banda. As letras também se mostram mais maduras, substituindo os discursos mais radicais e simplistas por versos menos diretos e mais complexos, que permitem diferentes interpretações pelos ouvintes. O ótimo trabalho dos guitarristas Philipe e Hóspede, que mostra semelhanças com o trabalho dos veteranos do Garage Fuzz, é outro ponto a ser destacado. De forma geral,
Um Homem Só é um bom lançamento de uma banda que fica melhor a cada disco.
2 comentários:
Uma pena ninguém ter gostado deste disco... Eu o acho fodasso! Mas a maior parte das pessoas queria um novo "Sonho médio"... Fica para a próxima, né? hehehehehe
Tb acho massa. acho bom as pessoas esperarem sentadas hehehe. a banda mudou... o legal é q foi gradual, um pouco a cada disco, tipo o millencolin... abraço
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