Antes do início da leitura desta resenha, vale advertir que o envolvimento pessoal dos resenhistas com as bandas e as circunstâncias destes shows em particular impedem que qualquer dose saudável de imparcialidade seja aplicada a este texto. Não temos aqui quaisquer pretensões jornalísticas, mas apenas de fazer um relato divertido dos acontecimentos da tarde do último domingo, 10 de junho de 2007.
Por Boss Matsumoto e Léo Werneck
Muitos gostam de passar um domingo ensolarado vendo o Faustão, o Silvio Santos e o Brasileirão. Outros preferem ir a Chás de bebê, churrascos ou ao Eixão do Laser. Umas 50 pessoas preferiram ir ao Landscape para uma tarde de rock n roll. O 1° Rock Sunday começou com a tradicional pontualidade britânica de quase 2 horas de atraso, com o show do Gran Turismo, um power trio que conta com Macarrão (ex-Fliperama Morfonauta) e Kadu (Brodericks, ex-MF5) na linha de frente. A banda tentou mostrar seu pop rock ensolarado para os amigos presentes, mas junto com o show começaram os problemas técnicos. Macarrão não teve sorte e presenciou a morte de seu amplificador e o suicídio de uma das cordas de sua guitarra. As interrupções quebraram o ritmo da apresentação e a quase ausência de público e de comunicação por parte da banda deram um clima meio frio a coisa toda. Uma pena.
Em seguida foi a vez do Dissônicos, que haviam voltado de Goiânia direto para o Landscape, tentarem animar a galera. Os caras aproveitaram a oportunidade (Show domingão à tarde, praticamente só para amigos), e fizeram uma apresentação meio zoada, com várias participações especiais e um clima de ensaio que divertiu todo mundo. Os principais momentos foram César Garrafa (Opera Volt) tocando bateria, dando oportunidade ao público de ouvir o baterista Delton soltar a voz, o já habitual beer bong protagonizado pelo baixista César, os choques elétricos que o vocalista Álvaro tomou nos dentes ao tentar cantar em um microfone defeituoso, e o final de show quebradeira, a lá Nirvana. Divertido.
Depois do Dissônicos, o Myers tentou mostrar seu trabalho para um público que definitivamente não era o seu. Bastante deslocados em um line up que privilegiou o punk rock, a banda ficou praticamente sem ninguém para assistí-los. Impossível dizer que um show tão vazio tenha sido realmente bom, a banda ainda precisa se movimentar mais no palco e o vocalista poderia soltar um pouco mais a voz, sem medo de ser feliz, mas os caras se mostraram competentes e bem ensaiados, tocando com segurança seu som que mistura influências bem pesadas como Faith No More, Alice In Chains, Korn e Deftones. Provavelmente, o Myers seria capaz de empolgar tocando para o público certo. Destaque para o baterista, que tocou com um kit bastante reduzido, especialmente se tratando de uma banda de metal.
Com o culto evangélico em vias de começar na porta ao lado, o Lips subiu ao palco para fechar a noite. A banda tocou “Come Out and Play” do Offspring e “KKK Took My Baby Away” dos Ramones, além de músicas próprias já conhecidas do público como ”Understanding”, “So Long” e “Out Of Love”, mas curiosamente deixou a porrada “Fuck It All” de fora do set list. A guitarrista Tatiana se irritou e quase tacou fogo em seu amplificador e o baterista Thito, mais participativo, interagiu com a platéia e o resto da banda, mas não roubou a atenção do vocalista Victor 10 centavos e da baixista Maria. Já está a hora do Lips lançar algum material “físico”. Não se pode negar que o evento foi um fracasso de público e que os problemas técnicos aconteceram em número superior ao aceitável, mas, de forma geral, foi uma maneira bastante divertida de passar uma tarde de domingo nesta embrasíla.
Por Boss Matsumoto e Léo Werneck
Muitos gostam de passar um domingo ensolarado vendo o Faustão, o Silvio Santos e o Brasileirão. Outros preferem ir a Chás de bebê, churrascos ou ao Eixão do Laser. Umas 50 pessoas preferiram ir ao Landscape para uma tarde de rock n roll. O 1° Rock Sunday começou com a tradicional pontualidade britânica de quase 2 horas de atraso, com o show do Gran Turismo, um power trio que conta com Macarrão (ex-Fliperama Morfonauta) e Kadu (Brodericks, ex-MF5) na linha de frente. A banda tentou mostrar seu pop rock ensolarado para os amigos presentes, mas junto com o show começaram os problemas técnicos. Macarrão não teve sorte e presenciou a morte de seu amplificador e o suicídio de uma das cordas de sua guitarra. As interrupções quebraram o ritmo da apresentação e a quase ausência de público e de comunicação por parte da banda deram um clima meio frio a coisa toda. Uma pena.
Em seguida foi a vez do Dissônicos, que haviam voltado de Goiânia direto para o Landscape, tentarem animar a galera. Os caras aproveitaram a oportunidade (Show domingão à tarde, praticamente só para amigos), e fizeram uma apresentação meio zoada, com várias participações especiais e um clima de ensaio que divertiu todo mundo. Os principais momentos foram César Garrafa (Opera Volt) tocando bateria, dando oportunidade ao público de ouvir o baterista Delton soltar a voz, o já habitual beer bong protagonizado pelo baixista César, os choques elétricos que o vocalista Álvaro tomou nos dentes ao tentar cantar em um microfone defeituoso, e o final de show quebradeira, a lá Nirvana. Divertido.
Depois do Dissônicos, o Myers tentou mostrar seu trabalho para um público que definitivamente não era o seu. Bastante deslocados em um line up que privilegiou o punk rock, a banda ficou praticamente sem ninguém para assistí-los. Impossível dizer que um show tão vazio tenha sido realmente bom, a banda ainda precisa se movimentar mais no palco e o vocalista poderia soltar um pouco mais a voz, sem medo de ser feliz, mas os caras se mostraram competentes e bem ensaiados, tocando com segurança seu som que mistura influências bem pesadas como Faith No More, Alice In Chains, Korn e Deftones. Provavelmente, o Myers seria capaz de empolgar tocando para o público certo. Destaque para o baterista, que tocou com um kit bastante reduzido, especialmente se tratando de uma banda de metal.
Com o culto evangélico em vias de começar na porta ao lado, o Lips subiu ao palco para fechar a noite. A banda tocou “Come Out and Play” do Offspring e “KKK Took My Baby Away” dos Ramones, além de músicas próprias já conhecidas do público como ”Understanding”, “So Long” e “Out Of Love”, mas curiosamente deixou a porrada “Fuck It All” de fora do set list. A guitarrista Tatiana se irritou e quase tacou fogo em seu amplificador e o baterista Thito, mais participativo, interagiu com a platéia e o resto da banda, mas não roubou a atenção do vocalista Victor 10 centavos e da baixista Maria. Já está a hora do Lips lançar algum material “físico”. Não se pode negar que o evento foi um fracasso de público e que os problemas técnicos aconteceram em número superior ao aceitável, mas, de forma geral, foi uma maneira bastante divertida de passar uma tarde de domingo nesta embrasíla.
8 comentários:
Muito muito bom o texto meninos!
Que orgulho!
Hahahahaha
Beijos
É... Pelo menos conseguimos nos divertir lá! ehehehehehehe
Abraço!
tipo... faltou falar q o boss matsumoto cantou... desesperadamente e talz... e q o senhor werneck aki cantou tb... (um pouco mal heheheh) um hit dos beatles eehheheh bjkas
só um pouco mal? hehehe fui terrivel... hehehe
Minina, olha seu flog. bjs!
o leo subiu ao palco pq ele é bonito e o dissonicos precisava de um pouco desse brilho! heheh
agora, falar que umas 50 pessoas foram para o landscape é muito boa vontade tá sua parte. acho que vc bebeu demais e viu dobrado. eeheheh não tinha tudo isso de gente não.
ah! e o lips tem um cd demo, tem pra vender no estudio madruga e na kingdom comics.
bom, divertido foi, não foi? e que se foda! hehehehehheh
kkkkkkkk, nao sei quem eh mais legal... vcs ou o alvaro.
entao, pedi pra vcs nao fazerem resenha desse show! droga!
eheheh.. mas enfim... acho q o povo tem q se acostumar com os shows nos domingos, e a coisa vai pra frente.
peço desculpas da parte da minha banda (mesmo q me disseram no domingo q não é "punk rock" pedir desculpas), pq mesmo com as dificuldades técnicas, não foi nossa melhor apresentação!
temos demo sim, eu dou de presente pra vcs. hahhah.. e estamos naquela, querendo gravar mesmo logo..
bjosss
alvaro, foi muito divertido sim... me manda as fotos, please.
resenhista mal informado é foda, né? nem sabia da demo do lips... maria, manda um cdzinho pra gente resenhar...
acho q é uma questão de formar publico msm. os show da protons no sesc eram domingo de tarde e lotavam...
abraços e bjs
Obrigado pela resenha Léo, o Myers lhe agradece por ter falado de nós no seu blog.
Devemos tocar em outubro novamente no Guará no Museu do Retz no show: O Senhor F me faz doente com suas bandas edição número 2.
abraço!
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