segunda-feira, 11 de junho de 2007

Rock Sunday no Landscape Pub

Antes do início da leitura desta resenha, vale advertir que o envolvimento pessoal dos resenhistas com as bandas e as circunstâncias destes shows em particular impedem que qualquer dose saudável de imparcialidade seja aplicada a este texto. Não temos aqui quaisquer pretensões jornalísticas, mas apenas de fazer um relato divertido dos acontecimentos da tarde do último domingo, 10 de junho de 2007.

Por Boss Matsumoto e Léo Werneck

Muitos gostam de passar um domingo ensolarado vendo o Faustão, o Silvio Santos e o Brasileirão. Outros preferem ir a Chás de bebê, churrascos ou ao Eixão do Laser. Umas 50 pessoas preferiram ir ao Landscape para uma tarde de rock n roll. O 1° Rock Sunday começou com a tradicional pontualidade britânica de quase 2 horas de atraso, com o show do Gran Turismo, um power trio que conta com Macarrão (ex-Fliperama Morfonauta) e Kadu (Brodericks, ex-MF5) na linha de frente. A banda tentou mostrar seu pop rock ensolarado para os amigos presentes, mas junto com o show começaram os problemas técnicos. Macarrão não teve sorte e presenciou a morte de seu amplificador e o suicídio de uma das cordas de sua guitarra. As interrupções quebraram o ritmo da apresentação e a quase ausência de público e de comunicação por parte da banda deram um clima meio frio a coisa toda. Uma pena.

Em seguida foi a vez do Dissônicos, que haviam voltado de Goiânia direto para o Landscape, tentarem animar a galera. Os caras aproveitaram a oportunidade (Show domingão à tarde, praticamente só para amigos), e fizeram uma apresentação meio zoada, com várias participações especiais e um clima de ensaio que divertiu todo mundo. Os principais momentos foram César Garrafa (Opera Volt) tocando bateria, dando oportunidade ao público de ouvir o baterista Delton soltar a voz, o já habitual beer bong protagonizado pelo baixista César, os choques elétricos que o vocalista Álvaro tomou nos dentes ao tentar cantar em um microfone defeituoso, e o final de show quebradeira, a lá Nirvana. Divertido.

Depois do Dissônicos, o Myers tentou mostrar seu trabalho para um público que definitivamente não era o seu. Bastante deslocados em um line up que privilegiou o punk rock, a banda ficou praticamente sem ninguém para assistí-los. Impossível dizer que um show tão vazio tenha sido realmente bom, a banda ainda precisa se movimentar mais no palco e o vocalista poderia soltar um pouco mais a voz, sem medo de ser feliz, mas os caras se mostraram competentes e bem ensaiados, tocando com segurança seu som que mistura influências bem pesadas como Faith No More, Alice In Chains, Korn e Deftones. Provavelmente, o Myers seria capaz de empolgar tocando para o público certo. Destaque para o baterista, que tocou com um kit bastante reduzido, especialmente se tratando de uma banda de metal.

Com o culto evangélico em vias de começar na porta ao lado, o Lips subiu ao palco para fechar a noite. A banda tocou “Come Out and Play” do Offspring e “KKK Took My Baby Away” dos Ramones, além de músicas próprias já conhecidas do público como ”Understanding”, “So Long” e “Out Of Love”, mas curiosamente deixou a porrada “Fuck It All” de fora do set list. A guitarrista Tatiana se irritou e quase tacou fogo em seu amplificador e o baterista Thito, mais participativo, interagiu com a platéia e o resto da banda, mas não roubou a atenção do vocalista Victor 10 centavos e da baixista Maria. Já está a hora do Lips lançar algum material “físico”. Não se pode negar que o evento foi um fracasso de público e que os problemas técnicos aconteceram em número superior ao aceitável, mas, de forma geral, foi uma maneira bastante divertida de passar uma tarde de domingo nesta embrasíla.

8 comentários:

Fransmey disse...

Muito muito bom o texto meninos!
Que orgulho!
Hahahahaha

Beijos

Pirata disse...

É... Pelo menos conseguimos nos divertir lá! ehehehehehehe
Abraço!

Anônimo disse...

tipo... faltou falar q o boss matsumoto cantou... desesperadamente e talz... e q o senhor werneck aki cantou tb... (um pouco mal heheheh) um hit dos beatles eehheheh bjkas

Léo Werneck disse...

só um pouco mal? hehehe fui terrivel... hehehe
Minina, olha seu flog. bjs!

Anônimo disse...

o leo subiu ao palco pq ele é bonito e o dissonicos precisava de um pouco desse brilho! heheh
agora, falar que umas 50 pessoas foram para o landscape é muito boa vontade tá sua parte. acho que vc bebeu demais e viu dobrado. eeheheh não tinha tudo isso de gente não.
ah! e o lips tem um cd demo, tem pra vender no estudio madruga e na kingdom comics.
bom, divertido foi, não foi? e que se foda! hehehehehheh

Maria disse...

kkkkkkkk, nao sei quem eh mais legal... vcs ou o alvaro.
entao, pedi pra vcs nao fazerem resenha desse show! droga!
eheheh.. mas enfim... acho q o povo tem q se acostumar com os shows nos domingos, e a coisa vai pra frente.
peço desculpas da parte da minha banda (mesmo q me disseram no domingo q não é "punk rock" pedir desculpas), pq mesmo com as dificuldades técnicas, não foi nossa melhor apresentação!
temos demo sim, eu dou de presente pra vcs. hahhah.. e estamos naquela, querendo gravar mesmo logo..
bjosss

Léo Werneck disse...

alvaro, foi muito divertido sim... me manda as fotos, please.

resenhista mal informado é foda, né? nem sabia da demo do lips... maria, manda um cdzinho pra gente resenhar...

acho q é uma questão de formar publico msm. os show da protons no sesc eram domingo de tarde e lotavam...

abraços e bjs

Paulinho Tanner disse...

Obrigado pela resenha Léo, o Myers lhe agradece por ter falado de nós no seu blog.

Devemos tocar em outubro novamente no Guará no Museu do Retz no show: O Senhor F me faz doente com suas bandas edição número 2.
abraço!