terça-feira, 22 de abril de 2008

Coquetel Anti-tédio – dia 3

Resenha do 3º dia do Coquetel Anti-Tédio no Blackout Bar, porque no 2º dia nenhum membro da equipe Rock N Cigarettes esteve presente no evento.

Domingo-feira. Já era noite e haviam algumas pessoas no Blackout Bar, não tantas quanto deveriam. Por mais que a segunda-feira fosse um feriado, o dia que passa Faustão estava com cara de uma noite pós Banheira-do-Gugu. Pelo o que eu ouvi de 3 pessoas, muita gente gostaria de ter visto a banda de abertura The Droogies.

A segunda atração da noite foi o Rainha Vermelha, que pareceu agradar muitos transeuntes. Rodrigo e André seguraram muito bem os vocais. Banda entrosada e redonda. A próxima banda, a goiana Atomic Winter, chamou a atenção de pessoas que chegaram, se posicionaram e de lá não mais saíram. O vocalista tem um vocal bem diferente das outras bandas do dia, alternando entre uma espécie de berro tipo Slayer e Garage Fuzz, como eles mesmos falaram. Os guitarristas eram tímidos e suas distorções poderiam ter um pouco mais de punch. Já a cozinha preparou todos os pratos na hora certa.

A segunda atração goiana da noite, a Critical Strike, mostrou uma apresentação mais comportada e um pouco mais experiente que a de seus conterrâneos. Eles mostraram um vocal mais sujo que na apresentação do Colégio Sênior algumas semanas atrás, talvez devido ao equipamento utilizado ou à onda de gripe que percorreu o centro-oeste, mas que soou legal.

Em seguida, a banda Promessa chamou vários curiosos para a frente do palco, que durante o show deram alguns passos para trás, e ao final, novos passos para frente. Durante a apresentação mostraram danças do siri e um cover do Rufio, que segundo eles não foi ensaiado. O vocalista podia olhar um pouco mais para o público, mas talvez cantar de costas e de lado para a platéia fosse uma questão de estilo. O Baixista Gabriel estava possuído pelo demônio, destacando-se bem mais que os outros 4.

O ADI, Amigos do Ivolanda, possui uma força magnética que arrastou boa parte do público para frente do palco. Entendi o porquê. Banda animada, músicas boas, dançantes, redondas e românticas. O baterista Thales estava concentrado até o talo. Sinto que o vocalista está desenvolvendo seu próprio estilo de cantar, deixando para trás os murmúrios breacos. E para finalizar a bela noite de shows se apresentou a banda Falante, de São Paulo. Os 4 integrantes se mostraram bem à vontade no palco, se comunicando razoavelmente com o público brasiliense e tocando músicas que agradaram muita gente, inclusive o Ed, dono do som.

Após o show, o público parecia cansado, mas pouco disposto a voltar para suas casas. Acredito que esse festival organizado pelo Ziperona deixou um gostinho de quero mais. Segundo o bombeiro de amarelo, não ocorreu nada de grave. Apenas alguns bebuns de primeira viagem beberam em excesso de estômago vazio e acabaram chamando colegas como Hugo e o Raul. Estes não foram bem-vindos.

Por Boss Matsumoto

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