quarta-feira, 16 de abril de 2008

Entrevista com a banda Stratum


O Stratum foi formado em 2001 por Daniel (baixo/voz), Vítor (guitarra) e João Guilherme (bateria). Com a entrada de Marcus (guitarra), a banda tomou a forma que tem até hoje. O quarteto diz ter criado a banda para “não apenas escutar, mas também fazer rock”, e toca um som na linha de grupos como Millencolin, MxPx, Dead Fish e Aditive. Confira abaixo a entrevista com o guitarrista Marcus, o Marcão da Boléia.


Então, que porra é Stratum?
Foi a única das opções de nome que a gente achou que soava bem! (só não sei onde estávamos com a cabeça!) Depois de tanto tempo a gente se acostumou com o nome! (risos)

Faz quanto tempo que vocês tocam?
Como um trio (Daniel, João e Vitor), desde 2001. Em 2002, Marcão da Boléia entrou na segunda guitarra e consideramos esse o primeiro ano de banda. Então já se vão 6 anos tocando juntos!

Qual era a idéia inicial da banda e a atual? Mudou muita coisa? Por que?
Bom, quando a gente começou o legal era estar envolvido com música, tocar o que a gente gostava de escutar, e não simplesmente ver os outros tocando. Até que a coisa foi crescendo e tomando uma proporção diferente. Hoje não somos mais os mesmos moleques inexperientes. Aprendemos um pouco sobre tudo o que envolve o cenário musical e tentamos botar o que aprendemos em prática!

O que vocês fazem da vida?
Bom, além da banda e aulas de música, o Daniel, é servidor público e faz graduação em Computação na Unb. O Marcus faz Ciência da computação e faz cursos de áudio. O Vitor faz Administração na Unb e trabalha com administração. O João trancou a faculdade de computação e estuda para concurso.

Os shows renderam muita mulher?
Bom, nos shows especificamente não. Somos todos ogros. (risos) Mas de vez em quando o Daniel se arrisca a fazer umas músicas pra alguma menina. Isso já rendeu alguns namoros e várias discussões de relacionamento! (risos)

E os shows fora de Brasília?
Cara, nos aventuramos no nordeste brasileiro em dezembro de 2004, mais especificamente no estado de Pernambuco, fazendo um show no interior e outro em Recife. Embora a banda ache que os shows não renderam muita coisa, é divertido poder lembrar das historias que passamos. E que venham mais shows fora!

Quais são as melhores bandas na sua opinião?
Cada um escuta coisas muito diferentes. Mas não pode faltar o velho e (ainda) bom Millencolin.

Marcão, fala mais sobre esse seu esquema de gravar coisas na sua casa.
Meu pai tocava bateria e eu sempre fui fascinado pelo instrumento. Sempre quis ter uma em casa. Mas como moro em apartamento, seria quase impossível. Com isso, tive que escolher um outro instrumento. E foi a guitarra. Comecei a tocar com 14 anos, mas sempre tive muita dificuldade em compor. Eu precisava de uma bateria para me guiar. E com isso, conheci o ultra mega maravilhoso Ezdrummer.

Ezdrummer é um plugin VST que permite criar sua própria bateria. Foi a minha salvação. Faço a linha de bateria e começo a compor em cima. Gravo as guitarras e os baixos com o toneport e depois entrego pro Daniel fazer a letra e a melodia de voz. Tem sido uma mão na roda pra gente. E com isso, percebi que a qualidade da gravação era realmente surpreendente. Comprei mais alguns equipamentos e comecei a gravar como forma de aprendizado. Hoje, faço um curso de áudio no [estúdio] Órbis com o Marcos Paulo e se tudo der certo, começo a trabalhar lá.

O que vocês estão achando dos shows de hoje em dia? Os de antigamente eram melhores?
Cara, é muito importante evitar a superexposição de bandas. E também é muito importante ter autenticidade, porque senão cai na mesmice. O que a gente vê hoje são shows sempre com as mesmas bandas e sempre com o mesmo estilo. O que faz com que os shows hoje em dia sejam meio desinteressantes. Por isso eu acho que os de antigamente eram melhores, pois pelo menos pareciam ser mais diversificados.

Escolha um integrante da banda para falar mal.
(risos) O Vitor. Só não é unânime porque ele vai escolher outro que não ele mesmo pra isso! Até hoje a gente não sabe como um menino do QI dele conseguiu passar na Unb além de tocar guitarra e agitar no show ao mesmo tempo e sem errar. (risos) É muita besteira dita por uma pessoa só em pouquíssimo espaço de tempo! Só convivendo!

Agora falem bem do mesmo.
Vitão é um moleque esforçado demais. E competente! Tem sempre boas idéias de arranjos e melodias, além de ter o dom pra administração de negócios. E na banda ele é o campeão das gatas! (risos)

Se vocês ganhassem 5.000 reais para investir na banda, o que vocês fariam?
Com certeza investiríamos na finalização da montagem do nosso próprio estúdio. Rumo à profissionalização!


Por Régis Matsumoto, com colaboração de Léo Werneck

www.fotolog.com/bandastratum
www.youtube.com/bandastratum
www.orkut.com/Community.aspx?cmm=563175
www.tramavirtual.com.br/stratum
www.myspace.com/bandastratum

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