
A música-título abre o álbum anunciando a falta de criatividade que se seguirá pelas outras 13 faixas. Auto-plágio descarado, “Underclass Hero” tem todas as características de “Fat Lip”, primeiro sucesso do Sum 41. Em seguida, começa-se a perceber o rumo que o álbum tomará. “Walking Disaster” e “Dear Father” exalam Blink 182 por todos os poros e “Speak Of The Devil” mostra que, além de Tom, Mark e Travis, Deryck Whibley tem ouvido bastante Green Day. “Count Your Last Blessings” dá a falsa esperança ao ouvinte de que as coisas podem melhorar na segunda metade do disco, apenas para começar a chupar American Idiot em músicas como “March Of The Dogs”, “The Jester” e “With Me”. Apenas “King Of The Contradiction”, um hardcore veloz com alguma influencia metaleira, se salva, mostrando algum sinal de criatividade. Mas as baladas ora chupadas de Green Day, ora de Blink 182, se seguem até o tedioso final de Underclass Hero, com a faixa escondida “Look At Me”.
Não é exatamente um álbum ruim, apenas medíocre, até porque os caras tiveram o bom senso de buscar inspiração nos melhores representantes do pop punk californiano (não confundir com bubblegum punk), aqueles que são referência para todos os clones que ainda hoje aparecem por aí. Mas se há algum mérito nesse Underclass Hero é apenas representar a sobrevivência da banda à saída do guitarrista Dave Baksh, aparentemente o maior responsável pelas influencias metaleiras que o Sum 41 ostentava. Resta saber de o frontman Deryck Whibley vai sobreviver a seu casamento com a cantora / atriz Avril Lavigne.
2 comentários:
Eu gosto do álbum "Does this look infected?"... Depois deste a banda devia ter acabado! Ainda mais sem o metaleiro...
é, o "does this look infected" é um bom disco mesmo. também gosto do "all killer no filler"...
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