Com estacionamento, bom espaço interno, cerveja relativamente barata e sem restrições de horário, o Blackout Bar parece estar se firmando como o novo point do rock brasiliense. O único porém é o palco muito baixo, que não permite uma boa visão da banda. Apesar disso, o público parece gostar e encheu o local na noite da ultima sexta-feira. Com um som de boa qualidade, os DJs bem que se esforçaram para animar os presentes antes e entre as apresentações, mas parece que em shows de punk rock e afins a galera realmente não sabe dançar. O Dissonicos com certeza não sabe. Abrindo as apresentações, os caras fizeram um bom show e provaram que, aos poucos, estão formando um público próprio bastante dedicado. Em uma noite punk rock, eles estavam em casa e tocaram as músicas que devem estar em seu primeiro CD, que já foi gravado, além de duas novas e dois covers, de Operation Ivy e Elvis Presley. O público respondeu bem à apresentação, fazendo rodas grandes em sons como “Eu Digo Sim, Ela Diz Não” e “Riot Grrrl”. Uma das novidades foi a canção planejada para exibição do baixista César e seu já famoso beer bong, prática que vem ganhando adeptos a cada show dos Dissonicos.
Curiosamente, quem se apresentou em seguida foi a banda com o maior público da noite, los increíbles Gramofocas. Voltando aos palcos depois de vários meses de poucas apresentações, Pedro, Paulo e Amigo Punk mostraram porque ainda são uma das mais admiradas bandas da cidade. Tirando a poeira dos instrumentos, os garotos apresentaram vários de seus sucessos, botando o (grande) público para pular, cantar e fazer rodas gigantes. Para o bem ou para o mal, o sentimento era de que estávamos em 2002. Também tocaram “I Wanna Be Well”, dos Ramones e duas músicas novas e conseguiram matar a saudade de seus muitos fãs. Depois da apresentação dos Gramofocas, apenas uma ótima banda poderia manter a atenção do público e os goianos do Bang Bang Babies não deram conta do recado. Não se pode negar que os caras tem pose, mas os óculos escuros do baixista Pintim não conseguiram empolgar a galera, que em sua maioria foi dar uma volta, descansar ou tomar uma Heineken. Tocando aquele rock n roll garageiro típico de Goiânia, inspirado em Stooges, MC5 e Jon Spencer, com pitadas de surf music, a banda era a única do line up que não poderia ser classificada exatamente como punk rock. Tudo a favor da mistura de estilos, mas os caras ficaram sobrando um pouco, apesar de tocarem muito bem. Depois de dois microfones avariados e um pedal de bateria detonado, a impressão que ficou é de que falta ao Bang Bang Babies composições tão marcantes quanto sua apresentação.
A banda gaúcha Tequila Baby, estrela da noite, subiu então ao degrau para mostrar seu punk rock ramônico para a capital. Duda Calvin Abriu o show citando Cabeção e sua famosa frase: “Sou eterno nessa embrasíla”. Pelo menos dessa vez ele não errou a cidade. Abrindo a apresentação com “Esta não é uma Canção de Amor” e “Balada Sangrenta”, o Tequila Baby tocou sons de toda sua carreira com destaque para “Melhor do que Você Pensa” e “Ralph”, que empolgaram os já bastante animados fãs da banda. Os gaúchos têm uma ótima presença de palco e a participação do público, cantando, pulando, batendo palmas e abrindo rodas, foi tão boa quanto o show em si. Após alguns momentos de masturbação musical num estilo Oasis, parecia que a apresentação tinha chegado ao seu final, mas nem os caras, nem o público pareciam cansados e ainda tiveram energia para mais algumas músicas, como a ótima “Velhas Fotos”, que encerrou a execução de canções próprias e deu início à sessão Ramones. “I Wanna Be Sedated”, “The KKK Took My Baby Away” e “Blitzkrieg Bop” foram cantadas por quase todos os presentes, a maioria deles em cima do palco, junto com a banda, o que levou os seguranças a entrarem em ação para acalmar os fãs (e apartar uma pequena confusão no bar). Às 4 da manhã do sábado, o frio do lado de fora era quase tão grande quanto o sorriso daqueles que deixavam o Blackout.
Curiosamente, quem se apresentou em seguida foi a banda com o maior público da noite, los increíbles Gramofocas. Voltando aos palcos depois de vários meses de poucas apresentações, Pedro, Paulo e Amigo Punk mostraram porque ainda são uma das mais admiradas bandas da cidade. Tirando a poeira dos instrumentos, os garotos apresentaram vários de seus sucessos, botando o (grande) público para pular, cantar e fazer rodas gigantes. Para o bem ou para o mal, o sentimento era de que estávamos em 2002. Também tocaram “I Wanna Be Well”, dos Ramones e duas músicas novas e conseguiram matar a saudade de seus muitos fãs. Depois da apresentação dos Gramofocas, apenas uma ótima banda poderia manter a atenção do público e os goianos do Bang Bang Babies não deram conta do recado. Não se pode negar que os caras tem pose, mas os óculos escuros do baixista Pintim não conseguiram empolgar a galera, que em sua maioria foi dar uma volta, descansar ou tomar uma Heineken. Tocando aquele rock n roll garageiro típico de Goiânia, inspirado em Stooges, MC5 e Jon Spencer, com pitadas de surf music, a banda era a única do line up que não poderia ser classificada exatamente como punk rock. Tudo a favor da mistura de estilos, mas os caras ficaram sobrando um pouco, apesar de tocarem muito bem. Depois de dois microfones avariados e um pedal de bateria detonado, a impressão que ficou é de que falta ao Bang Bang Babies composições tão marcantes quanto sua apresentação.
A banda gaúcha Tequila Baby, estrela da noite, subiu então ao degrau para mostrar seu punk rock ramônico para a capital. Duda Calvin Abriu o show citando Cabeção e sua famosa frase: “Sou eterno nessa embrasíla”. Pelo menos dessa vez ele não errou a cidade. Abrindo a apresentação com “Esta não é uma Canção de Amor” e “Balada Sangrenta”, o Tequila Baby tocou sons de toda sua carreira com destaque para “Melhor do que Você Pensa” e “Ralph”, que empolgaram os já bastante animados fãs da banda. Os gaúchos têm uma ótima presença de palco e a participação do público, cantando, pulando, batendo palmas e abrindo rodas, foi tão boa quanto o show em si. Após alguns momentos de masturbação musical num estilo Oasis, parecia que a apresentação tinha chegado ao seu final, mas nem os caras, nem o público pareciam cansados e ainda tiveram energia para mais algumas músicas, como a ótima “Velhas Fotos”, que encerrou a execução de canções próprias e deu início à sessão Ramones. “I Wanna Be Sedated”, “The KKK Took My Baby Away” e “Blitzkrieg Bop” foram cantadas por quase todos os presentes, a maioria deles em cima do palco, junto com a banda, o que levou os seguranças a entrarem em ação para acalmar os fãs (e apartar uma pequena confusão no bar). Às 4 da manhã do sábado, o frio do lado de fora era quase tão grande quanto o sorriso daqueles que deixavam o Blackout.
3 comentários:
Tá mandando bem!!!!
Ficou Jóião a resenha!!!
Fa�aa um beerbong e veja como � bom!!!!!!
hehehehehheeheheheh
Achei o melhor show do Dissonicos... Foi muito foda!!!! Superou at� o do Gama, que at� ent�o tinha sido o melhor...
A resenha t� foda, Leo!!!! Tenho de parar de beber tanto nos shows, pois n�o me lembro de quase nada... mas ainda bem que posso ler sobre o que ocorreu, n� ahhahaahahahahahahah
Abra�o
Que boa resenha, menino!
Bom, até onde eu estava presente, concordo absolutamente com a sua opinião. Ressalto, porém, o fato de que minha ignorância em relação ao gênero musical da noite é tamanha que, veja você, bati cabeça com as pessoas. Posteriormente, soube que quem bate cabeça são os metaleiros, nunca os punks. Ops...
Muito bom. Orgulhosa de você.
Beijocas
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