segunda-feira, 29 de junho de 2009

Spinnerette – Spinnerette (2009)

As fotos, as entrevistas e o EP que antecederam o lançamento do primeiro álbum do Spinnerette já avisavam aos fãs da vocalista e compositora Brody Dale que não esperassem por um novo trabalho do Distillers com outro nome, mas ainda assim o disco auto-intitulado pode surpreender alguns. Spinnerette começa com as batidas dançantes de “Ghetto Love”, também presente no EP de mesmo nome lançado no final de 2008.

As referencias mais óbvias são o rock eletrônico do Garbage e o stoner rock do Queens Of The Stone Age, do marido da vocalista. Em maior ou menor doses, essas são influencias presentes em todo trabalho, que também não deixa de lembrar um pouco o Distillers, em razão principalmente da voz marcante de Brody. As músicas em que isso fica mais evidente são “All Babes Are Wolves” e “Rebellious Palpitations”.

Já “The Walking Dead “ lembra muito Garbage e “Geeking” tem um feeling de Joan Jett, apesar de todos os efeitos que enchem o disco do início ao fim. Aparentemente, a banda esteve mesmo determinada durante o longo processo de produção do trabalho a experimentar bastante com distorções, batidas eletrônicas teclados e backing vocals.

É exatamente isso que unifica músicas tão diversas e possibilita a convivência de faixas pesadas e soturnas como “Cupid”, “A Spectral Suspension” e a assustadora “Distorting A Code”, com canções mais alegres e dançantes como oitentista “Baptized By Fire” e “Sex Bomb”, que lembra Sleater-Kinney e Elastica. Mas a melhor faixa do disco é “Driving Song”, um stoner rock com baixo sujo, ao mesmo tempo pop e roqueira.

Essa união de subgeneros é o que parece definir o Spinnerette, que além de Brody, conta com Tony Bevilacqua (guitarrista da última formação dos Distillers) e quem quer que esteja com eles no momento da gravação ou turnê. Talvez também por isso, Spinnerette é mais uma bela colcha de retalhos de diversas influencias do que algo realmente original. Também não é tão viciante quanto o Distillers era, mas não deixa de ser um álbum divertido e capaz de animar algumas festas de rock por aí.

4 comentários:

Jeaninne Doe disse...

po eu tinha deixado um comentario mó complexo... mas pra variar minha internerds nao ta funcionando direito... humpf.. .outro dia eu deixo... bjks

Trevisan disse...

blog muito bom!!! parabéns

Unknown disse...

MEUUUUUUUUUUUUUUUU O ALBUM É MTOOOO BOM....
a Brody se superou dessa vez =D...
bem diferente de distillers porem tao bom qdo...
o pessoal tem q se tocar q sao bandas diferente s com propostas opostas.....
se fosse pra fazer algo parecido com distillers a Brady teria mantido o nome da banda certo?
tem q escutar esta album ignorando o fato de ja ter existido o distillers =D

Léo Werneck disse...

acho que vc tem razão hades. são propostas musicais muito diferentes e a troca de nomes (e integrantes) mostra bem isso.

mas eu acho impossivel ignorar que brody era do distillers. além de sua voz ser muito marcante, por mais que a proposta seja outra, compositores em geral sempre levam algo do seu estilo para seus outros projetos...

abraços!