
Falando em músicas novas, o final de semana foi cheio delas. Os australianos do Living End soltaram a primeira faixa de seu quinto álbum de estúdio, White Noise, previsto para 5 de julho. “How Do We Know” é esquisita. Tem um feeling típico da banda, mas deixa passar longe as influencias punk rock e rockabilly do início de carreira e adota guitarras totalmente setentistas. A introdução anuncia algo composto por Jack White, e o miolo da música tem um clima meio hard rock, com algumas orquestrações no refrão. O Living End sempre lançou discos diferentes uns dos outros, mas mesmo levando isso em conta, “How Do We Know” é estranha. Difícil saber o que esperar de White Noise.
Os veteranos britânicos do Wire também lançaram um preview do seu próximo trabalho, Object 47: a música “One Of Us”. Famosos por seu primeiro disco, Pink Flag, de 1977 e pela cópia descarada das guitarras de “Three Girl Rhumba” que o Elastica usou em seu maior hit “Conection”, o Wire lança álbuns raramente e tem pouca atenção da mídia, talvez por ficarem em um limbo entre o punk rock, a new wave e o indie rock. “One Of Us” não deve mudar isso. Não é uma música ruim, mas não tem nada marcante, que a destaque das centenas de faixas que ouvimos por semana na internet. Deve valer mais a pena tirar a poeira de Pink Flag mesmo.
Aí em baixo estão dois vídeos bem diferentes. O primeiro é “Biggest Lie”, faixa que abre o último disco dos californianos do No Use For a Name. Um bom clipe para uma das melhores músicas do quarteto nos últimos anos. Em baixo dele está o controverso clipe de “Stress”, da dupla francesa de eletrônica Justice. A música é comum, mas o vídeo não. É chocante e polemico e essa parece ter sido a intenção ao mostrar um dia na vida de garotos arruaceiros dos subúrbios de Paris. Sim, aqueles garotos pobres, filhos de imigrantes, que queimaram milhares de carros e fizeram a maior revolta popular da Europa ocidental nas ultimas décadas. Não sei ao certo qual é a mensagem do clipe (ou se existe uma), mas desconfio que a raiva e a violência sem razão concreta ou especifica seja o sentem essas pessoas e o que o vídeo quis passar. Só o fato do governo francês ter censurado a exibição do clipe em TV aberta já vale os seis minutos.
Os veteranos britânicos do Wire também lançaram um preview do seu próximo trabalho, Object 47: a música “One Of Us”. Famosos por seu primeiro disco, Pink Flag, de 1977 e pela cópia descarada das guitarras de “Three Girl Rhumba” que o Elastica usou em seu maior hit “Conection”, o Wire lança álbuns raramente e tem pouca atenção da mídia, talvez por ficarem em um limbo entre o punk rock, a new wave e o indie rock. “One Of Us” não deve mudar isso. Não é uma música ruim, mas não tem nada marcante, que a destaque das centenas de faixas que ouvimos por semana na internet. Deve valer mais a pena tirar a poeira de Pink Flag mesmo.
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Aí em baixo estão dois vídeos bem diferentes. O primeiro é “Biggest Lie”, faixa que abre o último disco dos californianos do No Use For a Name. Um bom clipe para uma das melhores músicas do quarteto nos últimos anos. Em baixo dele está o controverso clipe de “Stress”, da dupla francesa de eletrônica Justice. A música é comum, mas o vídeo não. É chocante e polemico e essa parece ter sido a intenção ao mostrar um dia na vida de garotos arruaceiros dos subúrbios de Paris. Sim, aqueles garotos pobres, filhos de imigrantes, que queimaram milhares de carros e fizeram a maior revolta popular da Europa ocidental nas ultimas décadas. Não sei ao certo qual é a mensagem do clipe (ou se existe uma), mas desconfio que a raiva e a violência sem razão concreta ou especifica seja o sentem essas pessoas e o que o vídeo quis passar. Só o fato do governo francês ter censurado a exibição do clipe em TV aberta já vale os seis minutos.
2 comentários:
Ae Galera,
Vocs estão ligados no esquema do Trampa Sinfônica (www.trampa.com.br)? Se interessar a vocs ire, entrem em contato comigo que vou tentar arranjar umas credenciais pra vocs. Valeu?
Abraço!
e aí, akira!
to ligado, mas infelizmente não rolou de ir. muito obrigado pelo convite anyway. não sabia muito onde te responder então to escrevendo aqui. valeu. abraço.
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