
In Rainbows, último disco do Radiohead que foi lançado na web com o inovador sistema pague quanto quiser, começa a mostrar seus resultados. Durante o mês de outubro, 1,2 milhão de fãs baixaram o álbum do site da banda. 38% deles pagaram algo pela aquisição e o valor médio pago por essa fatia dos fãs foi US$ 6 (cerca de R$ 10).
Pode-se ver esses números por dois lados. 62% dos fãs dos ingleses não está mais disposto a pagar por música (por gravações, pelo menos). Um fato que pode levantar uma série de especulações sobre a revolução cultural em curso, que afeta diretamente as gravadoras, aquelas empresas que vendem discos de plástico.
Pode-se também fazer as contas. Em outubro, US$ 2.736.000 (R$ 4.800.000, aproximadamente) caíram na conta da banda, sem qualquer intermediário. Descontando os custos da produção do álbum, manutenção do site, taxa do cartão de crédito, etc (vamos considerar absurdos 800 mil reais), no último mês cada membro da banda colocou no bolso outros 800 mil reais. Valeu a pena? Antes de responder, considere que apenas cerca de US$ 0,50 da venda de cada CD físico (lançado e distribuído por uma gravadora major) vai para a banda.
Claro que essa estratégia não funcionaria tão bem para bandas iniciantes e nem para artistas com fãs menos dedicados que os do Radiohead, mas bandas como o CSS fizeram sua carreira internacional (a maior de uma banda brasileira desde o Seputulra) baseada na difusão maciça de suas músicas pela web. Estão enchendo os bolsos com apresentações lotadas por todo o mundo. Não sou do tempo do vinil, mas ainda adoro o cheiro do encarte de um CD recém comprado. No entanto, a revolução em curso é inegável. O futuro é agora.
Pode-se ver esses números por dois lados. 62% dos fãs dos ingleses não está mais disposto a pagar por música (por gravações, pelo menos). Um fato que pode levantar uma série de especulações sobre a revolução cultural em curso, que afeta diretamente as gravadoras, aquelas empresas que vendem discos de plástico.
Pode-se também fazer as contas. Em outubro, US$ 2.736.000 (R$ 4.800.000, aproximadamente) caíram na conta da banda, sem qualquer intermediário. Descontando os custos da produção do álbum, manutenção do site, taxa do cartão de crédito, etc (vamos considerar absurdos 800 mil reais), no último mês cada membro da banda colocou no bolso outros 800 mil reais. Valeu a pena? Antes de responder, considere que apenas cerca de US$ 0,50 da venda de cada CD físico (lançado e distribuído por uma gravadora major) vai para a banda.
Claro que essa estratégia não funcionaria tão bem para bandas iniciantes e nem para artistas com fãs menos dedicados que os do Radiohead, mas bandas como o CSS fizeram sua carreira internacional (a maior de uma banda brasileira desde o Seputulra) baseada na difusão maciça de suas músicas pela web. Estão enchendo os bolsos com apresentações lotadas por todo o mundo. Não sou do tempo do vinil, mas ainda adoro o cheiro do encarte de um CD recém comprado. No entanto, a revolução em curso é inegável. O futuro é agora.
4 comentários:
Boa matéria... Mas eu pagaria menos pelo CD! Um real tá ótimo... ehehehehehehehe
E eu votaria no Jello! Ou não...
hahhahahhahahaahahhaha
Abraço
eu nao pagaria nada por um cd do radiohead... na verdade eu gostaria q eles me pagassem...
mas outras bandas eu pensaria no caso ja q eles me deram essa liberdade... e nem seria so um real como o murrinha do cesar.. ehheheheheh
so pra vc ficar feliz vc é o melhor d todos! bjks
cesar, vc não pagaria o preço de uma eisenbahn pelo álbum? vc é barato, hein? hehehe! abraço!
Eu compraria a eisenbahn e baixaria o álbum de graça...
eheheheheheheheheheheheh
Eu sou barato mesmo! E bêbado sou de graça, como diria meu amigo Macarrão...
ahaaahahhaahahhahaahahahha
Abraço
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