
As letras de Cidade Cinza não são brilhantes, mas já não causam mais vergonha alheia, e os vocais de Badauí são seguros e competentes. Faixas como “1000 motivos”, “Nossa música” e “Mais rápido que as lágrimas” lembram a fase independente da banda. A capacidade de renovar o som também é importante para bandas que pretendem alcançar alguma longevidade, e as boas “Ano que vem talvez” e “Depois de horas” surpreendem ao mostrar a veia mais punk rock dos paulistanos.
Já “Há Tempo” é bastante radiofônica e mostra que o CPM ainda compõe pop rocks mais fáceis, que devem agradar aqueles fãs mais mainstream. Mas este é mesmo um álbum para fãs de rock. “Maldita herança” é a faixa mais hardcore do álbum e a única explicitamente política. A canção é boa apesar da letra um pouco boba, simplista. De qualquer forma, é interessante ouvir os caras cantando sobre novas temáticas. Claro que Cidade Cinza também tem seus pontos fracos. A música-título é pouco mais do que uma cópia sem graça dos Titãs de 15 anos atrás. Já “Tempestade de facas” cheira a Raimundos, mas soa totalmente sem inspiração, coisa de banda iniciante. O CPM 22 se sai melhor quando tenta desenvolver seu próprio som.
Um comentário:
vergonha alheia! ahiahihaiahuahuahuaha
fera!
nossa mininu a cada dia vc escreve melhor heim?!!?!??!?
mto boa a resenha! deu ate vontade d ouvir esse cd! hauhauhauahuha
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