
Criado em 2005, o Hellena tem ficado conhecido pelo profissionalismo em uma cena, em grande parte, ainda amadora. Com um show marcado para esse mês e outro para o mês de agosto (abrindo para os paulistanos do Glória), o quinteto pretende continuar conquistando fãs de música pesada com sua mistura de metal e post-hardcore.
As principais influencias de Gui (vocal), Rique (vocal e guitarra), Vitoka (guitarra), Tomás (baixo), e Thiago (bateria) são bandas recentes como Killswitch Engage, As I lay Dying e August Burns Red, mas semelhanças com grupos clássicos como Slayer e Metallica também podem ser escutadas no som do Hellena.
Confira abaixo a entrevista exclusiva para o Rock N Cigarettes feita por e-mail pelo sempre bem humorado Boss Matsumoto e ouça a banda aqui.
Esta banda muito louca em que vocês tocam surgiu para ser um projeto paralelo ou sempre esteve em primeiro lugar?
Gui e Vitoka: Na nossa visão sempre esteve em primeiro lugar.
Tomás, Rique e Thiago: Começou como projeto paralelo.
Como foi o processo de mudança de integrantes desde o começo da banda? Vocês acham que isso influenciou muito nas músicas?
GV: A mudança de integrantes foi necessária para conseguirmos uma melhor conveniência na banda.
TRT: E as mudanças ajudaram a determinar o nosso estilo atual.
Hoje é mais complicado conciliar estudos, família, namoradas e trabalho do que quando a banda foi formada?
GV: Hoje nós aprendemos a trabalhar juntos, trabalhar os horários e priorizar a banda. E com a entrada dos novos integrantes isso foi bem mais fácil.
TRT: Mas ainda assim acontecem imprevistos e, de vez em quando, acontece um desencontro.
Gui, qual é a melhor forma de aquecer a voz antes dos shows (Tu grita demais, rapá!)?
Gui: Primeiramente, obrigado pelo elogio. Há uns anos atrás conheci umas técnicas que alguns vocalistas que tenho como inspiração utilizam. Tenho seguido elas e isso tem me feito muito bem.
Thiago, quais são suas maiores inspirações?
Thiago: Matt Greiner, Aaron Gillespie, Quentim Tarantino, Mike Ambrose, George A. Romero, Jake Massuco, Tim Burton, Gandhi, Carter Beauford e Rajon Rondo.
Victor, e os assédios das fãs? Como controlá-las?
Vitoka: O assédio das fãs não é muito freqüente, mas quando acontece, todas(os) são tratados com respeito e consideração.
Tomás, como foi interagir musicalmente com esses roqueiros quando você chegou à banda?
Tomás: Conhecer um dos guitarristas, o Vitoka, ajudou na interação inicial e tudo fluiu muito bem. Temos as mesmas influencias e todos na banda respeitam as criações e opiniões dos outros. Me senti a vontade bem rápido na banda.
Rique, sei que você tem 2 bandas. Existe alguma outra? Se tivesse espaço para mais uma, como ela seria?
Rique: Somente 2 bandas, e já ta bom. Se tivesse espaço, seria alguma coisa que não se parecesse com nada que eu faço. Algo acústico ou bem pop.
Uma amiga viu o show de vocês pela primeira vez este ano. Ela ficou impressionada com o som da banda e com vocês, tanto pela desenvoltura como pelo visual que ela achou “irado”. Como vocês acham que é a impressão das pessoas que vêem vocês pela primeira vez?
GV: Inicialmente, as pessoas que nos encontram não acreditam que a gente toca um som pesado, mas nós nos preocupamos bastante com o nosso som, além do visual e presença de palco.
TRT: Mas o foco é sempre fazermos o que gostamos, entretendo o nosso público.
E o futuro da banda em Brasília?
GV: Nós tivemos um crescimento considerável no último ano, mas ainda queremos fazer mais e ajudar bastante a "cena" de Brasília.
TRT: Olhando para o futuro em Brasília, encontramos um mercado limitado e pensamos em algo mais amplo para a banda...
Algum recado final?
Agradecemos a oportunidade e parabenizamos vocês pela iniciativa.
A nossa agenda esta disponível no Fotolog e, em breve, nosso novo single poderá ser ouvido no MySpace.
PS: O Vitoka é muito mais que um rostinho bonito. É um guitarrista excelente!