
Logo no início do disco encontram-se duas ótimas faixas que devem (com todo o mérito) bombar nos iPods dos fãs. “Troublemaker” e o primeiro single “Pork & Beans” (acompanhado de um vídeo-clipe fantástico) mostram o Weezer em sua melhor forma, compondo pop rocks aos quais (quase) ninguém resiste. Desnecessário chover no molhado e elogiar a letra da segunda, que dá uma zoada no produtor Timbaland e sua fórmula de sucesso, que pode ser conferida em uns 2423 lançamentos de pop e hip hop este ano. Também logo no início do disco está a épica “The Greatest Man That Ever Lived”. Entre 1584 trocas de ritmo e melodias que vão do metal ao rap, passando por coros, fica difícil saber aonde termina a piada e começa a viagem egocêntrica anunciada pelo título. Desnecessária.
Tão longas quanto “The Greatest Man That Ever Lived” são “The Angel And The One” e “Dreamin'”. A primeira é um bom pop triste que fecha bem o disco. A segunda poderia ser uma boa música se não se perdesse em meio a tantos exageros. Há também 3 faixas compostas e cantadas pelos outros membros da banda. “Thought I Knew”, do guitarrista Brian Bell, é uma boa canção, mas não lembra em nada o rock característico do Weezer. As outras duas são apenas dispensáveis. Mas elas vêm em seqüência, como que pensadas para quebrar em dois e acabar com a unidade do trabalho. O resultado é que com apenas 10 músicas o Weezer consegue transformar o Red Album no pior lançamento de sua estrelada discografia.